Turcofil contesta Sindicato Têxtil no caso J. Martins Pereira
Depois da manifestação dos trabalhadores da J. Martins Pereira, promovida pelo Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, a empresa Turcofil contesta as considerações feitas pelo representante desta estrutura sindical. Em comunicado, a administração da Turcofil sustenta que não se arrependeu da projectada compra da J. Martins Pereira, nem fez qualquer retirada estratégica tendo em vista uma diminuição do preço de aquisição.A Administração salienta que a Turcofil viu-se confrontada, depois da
aceitação da sua proposta "com um conjunto de circunstâncias que não
só alteravam as características anunciadas do estabelecimento, bem
como comprometiam seriamente a operacionalidade da empresa",
citámos.
Em comunicado, a Administração sublinha que "após infrutíferas negociações com as entidades adjudicantes, a Turcofil viu-se obrigada a resolver o contrato promessa de adjudicação".
"Porque não tinha qualquer legitimidade ou responsabilidade na
administração da J. Martins Pereira", acrescenta a Administração, "a
Turcofil não despediu trabalhadores, não deixou contribuições nem
salários em dívida".
Segundo o comunicado, entre 10 de Dezembro do ano pasado e a data de resolução do contrato-promessa de adjudicação, a Turcofil limitou-se a acompanhar e auxiliar a actividade da J. Martins Pereira.
A Administração da Turcofil realça que o seu interesse pela J. Martins
Pereira, sedeada em Lordelo, dirigia-se exclusivamente à unidade fabril e
produtiva, "pelo que fez tudo o que estava ao seu alcance, durante
aquele período, para manter a sua actividade fornecendo ou garantindo
o fornecimento, a suas expensas de matérias-primas e energia, no que
dispendeu centenas de milhares de euros, de que se encontra
desembolsada".
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