750 toneladas de uvas colhidas nas vindimas entregues à Adega Cooperativa de Guimarães

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As uvas já estão colhidas e 750 toneladas foram entregues na Adega Cooperativa de Guimarães. Uma significativa redução relativamente à campanha de vindimas do ano passado, embora a qualidade constitua motivo de ânimo para os produtores.

Nas instalações situadas em Prazins Santo Tirso, as últimas uvas deram entrada na passada sexta-feira, estando agora a decorrer o complexo e demorado processo de transformação em vinho. O responsável da Instituição que recebe a produção de cerca de sete dezenas de vitivinicultores foi peremptório a afirmar: "a vindima correu muito bem, há menos vinho, mas a qualidade é boa".

Reconhecendo a quebra registada, José Sequeira Braga teceu considerações sobre os contratempos verificados ao longo do ciclo da vinha: "neste ano, a nascença foi um pouco inferior à de 2017. A Primavera foi chuvosa, o que causou alguma pressão das doenças sobre as vinhas, mas que foi reduzida e os produtores souberam acautelar. O Verão foi muito quente e seco e teve uma onda de calor que levou uma boa parte da produção. No global, tivemos quebras de produção de cerca de 20 a 25 por cento, o que não sendo catastrófico, não é positivo!"

De acordo com o responsável, o facto da vindima ter sido "seca, com temperaturas amenas, culminou com uma colheita espectacular". "As uvas são de muito boa qualidade, encontravam-se em muito bom estado, bem amadurecidas e, por isso, esperamos produzir vinhos excelentes", comentou, precisando que chegaram à Adega 750 toneladas de uvas que deverão produzir 600 mil litros de vinho, o que representa um decréscimo de cerca de 200 toneladas.
"É uma produção que garante o abastecimento normal dos nossos mercados, não causa nenhuma preocupação em termos de falta de vinho porque isso não irá acontecer, mas há que notar que a produção é inferior à do ano passado", observou Sequeira Braga, considerando que o resultado da colheita deste ano "será tão bom ou melhor do que o de 2017".

A "onda de calor" verificada em Agosto "foi talvez a principal razão para explicar a quebra de produção", indicou, sustentando que a redução na produção será compensada pela qualidade.

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