Preocupação com possibilidade de encerramento do ICEP em Guimarães
São as reacções à possibilidade de extinção do ICEP, questão suscitada por um requerimento entregue na Assembleia da República pelo deputado comunista Agostinho Lopes. A AIM defende entidade de apoio à internacionalização enquanto a ANITLAR fala de excelente trabalho do ICEP. A Associação Industrial do Minho não acha preocupante a eventual extinção da delegação do ICEP em Guimarães, desde que seja substituída por outra entidade "mais abrangente" no apoio aos diversos agentes económicos.Em entrevista ao GUIMARÃES DIGITAL, o Presidente da AIM comentou a alegada reestruturação do ICEP e que segundo o deputado da CDU, Agostinho Lopes, pode levar ao encerramento da delegação de Guimarães.
Para Capa Pereira essa eventualidade seria preocupante apenas se o ICEP não for susbtituído por uma entidade capaz de responder às actuais necessidades dos agentes económicos da região que deve resultar de uma "plataforma comum".
Para a Associação Industrial do Minho a realidade económica da região exige novas respostas e apoios do Governo especialmente no que respeita à internacionalização. Uma necessidade reivindicada pela AIM desde 1996 mas que Capa Pereira lamenta não ter recebido até hoje do apoio das entidades competentes.
Entretanto, a ANITLAR desconhece a possibilidade de extinção da delegação de Guimarães do ICEP que na sua opinião tem desenvolvido um bom trabalho excelente de apoio à actividade do sector têxtil-lar com forte predominância na região.
No pior dos cenários, Ribeiro Fontes considera que o encerramento do ICEP em Guimarães seria penalizante para a economia da região porquanto se trata de uma entidade que existe principalmente para dar apoio às pequenas e médias empresas. Por isso, salienta, "deve estar perto dos seus destinatários".
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