Maus dias para o comércio tradicional

Não está fácil a vida para o comércio tradicional. As vendas têm vindo a decrescer gradualmente. Uma realidade à qual não é alheia a instalação de grandes superfícies comerciais dentro da cidade. É que a clientela opta agora por deslocar-se a estes amplos espaços de comércio e serviços que dispõem de supermercado, mega lojas, restaurantes, estacionamento e agora, em Guimarães, também cinema. Em declarações ao Guimaraesdigital, Manuel Teibão, proprietário de uma mercearia no Centro da cidade há mais de cinquenta anos, mostra-se desiludido porque "as grandes superfícies deram cabo do negócio".
Esta opinião é partilhada por Luís Caldas, proprietário de uma das mais conhecidas livrarias do centro da cidade. No seu entender, "o prejuízo é
latente".

Garantindo não ser contra as grandes superfícies, o responsável defende apenas que as mesmas deviam ser instaladas em locais devidamente apropriados, onde não causem prejuízo ao comércio tradicional. De resto, Luís Caldas não esconde que a crise está muito acentuada porque na zona do centro histórico onde sem encontra inserido, o comércio está a ficar deserto.

Por sua vez, Carlos Oliveira, proprietário de uma sapataria, referiu que as vendas no comércio tradicional cairam no ano passado quinze por cento e nas grandes superfícies subiram cinco por cento, o que é elucidativo do que se passa no sector.

Marcações: Economia

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