António Magalhães acusa Presidente da ACIG de procurar um bode expiatório

António Magalhães promete responder à letra às afirmações feitas pelo Presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães. No final da última reunião do executivo municipal, o Autarca lamentou que o dirigente da ACIG esteja “a encontrar um bode expiatório para aquilo que não cabe à Câmara resolver”.
“Uma associação comercial tem que ter uma estratégia e tem de saber o que é que faz e tem que trabalhar com os seus pares. E se as iluminações de Natal que a Câmara não pôde levar à prática, porque não podia nos termos da lei concretizar, eram tão importantes para o comércio, a capacidade da ACIG era dinamizar os seus comerciantes. Para em consonância terem essa capacidade para se mobilizarem para terem iluminações de Natal que dessem a rentabilidade que teriam, mas não acreditaram nisso e não foram capazes”, lembrou o Presidente da Câmara, para quem “a ACIG não foi capaz de se mobilizar para esse efeito”.

Depois da Câmara ter sido acusada pelo Presidente da ACIG de promover “caça à multa”, António Magalhães vincou que “ninguém tem legitimidade para dizer que há caça à multa”. “Num estado de direito, ninguém tem legitimidade para dizer isso. Ninguém. Isso é um chavão popularucho! Antes de existir a Vitrus a trabalhar nessa área, o que era? - Era a bagunça que agradava ao Sr. Presidente ao que parece. Porque os carros ficavam parados a par uns dos outros, com famílias que tinham as lojas que estacionavam ali os carros e estavam sempre a vir à porta para ver se aparecia o polícia que não podia aparecer porque, de facto, tínhamos poucos e ocupavam os espaços daqueles que compravam coisas nas lojas”, continuou. 
“Tudo isso foi corrigido e durante 2012 que houve tanta gente e o estacionamento chegou e agora que há 1/3, 1/14 ou 1/6 das pessoas nas ruas, neste período difícil de Inverno e de um inverno excepcional, de repente já não há estacionamento outra vez?”, questionou . 

António Magalhães recordou os apoios prestados à ACIG. “Câmara deu condições excepcionais para a Câmara estar onde está. Todos nós sabemos! E a resposta que a administração da ACIG tem para com a Câmara - e sei muito bem quem envenena aquilo, também sei, mas o Sr. Presidente tem de estar atento, já chamei a atenção várias vezes... Não pode estar afrechar aqueles que de melhor fazem para que de facto tenha um estatuto de excelência o espaço de intervenção onde está localizado o comércio tradicional”, indicou.


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