REPORTAGEM VÍDEO: Sindicatos criticam falta de informação sobre fusão de empresas
Os Sindicatos Têxteis do Minho e Porto e a FESETE exigem conhecer os termos do negócio em curso para a fusão das empresas Coelima, António Almeida & Filhos e José Machado Almeida. Num encontro com os jornalistas, os sindicalistas manifestaram estranheza pelo processo estar a decorrer sem o conhecimento dos representantes dos trabalhadores.A fusão das três empresas passa por uma sociedade de capital de risco com envolvimento de dinheiros públicos e será a solução para resolver um endividamento que rondará os 300 milhões de euros. Os sindicalistas alertam que os trabalhadores exigem saber os termos do negócio, sendo parte pró activa num processo que evite erros do passado.
Os sindicatos não se opõem à fusão mas não a subscrevem a qualquer preço. Há condições que os trabalhadores querem ver acauteladas, como alertou Manuel Freitas da FESETE.
Em causa estão 2.400 postos de trabalho das três empresas. Os sindicalistas vão solicitar reuniões com diversas entidades públicas, nomeadamente ministérios governamentais, o Governo Civil de Braga, a Assembleia da República, a sociedade de capital de risco envolvida no processo. O objectivo é conhecer o anunciado processo de fusão e se não obtiverem respostas prometem partir para a luta.