Trabalhadores da Vimágua com vínculo à Câmara em greve
Dos 130 trabalhadores da Vimágua, com vínculo à Câmara de Guimarães, 110 aderiram à greve convocada para hoje segundo informações do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. Segundo a Vimágua, a adesão à greve ronda os 13, 2 por cento. Em causa está a reivindicação dos trabalhadores pela ausência de resposta da Autarquia vimaranense sobre celebração de um acordo para garantir os direitos dos trabalhadores quanto à cedência de interesse público.Além da necessidade de celebrar o acordo relativo à cedência de interesse público, o dirigente do STAL lamentou ainda que a Autarquia ignore a proposta de aumento dos salários para todos os trabalhadores que possuam cinco anos seguidos de classificação de Bom.
Confrontada com aos motivos invocados pelo STAL para a realização desta greve, a Câmara emitiu o seguinte esclarecimento: Por força da entrada em vigor da Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro que, entre outras matérias, procede a alterações à legislação anterior, a figura de acordo de cedência por interesse público, com cada um dos trabalhadores que se encontram a desempenhar funções na VIMÁGUA, ao abrigo de requisição, terá que ser assinado um dos acordos previstos, assunto que os serviços competentes da Autarquia já vinham estudando e que estará sempre sujeito a negociação entre as partes: Município, Vimágua e trabalhador.
Em carta datada de 26 de Junho último, o STAL enviou uma proposta de acordo a celebrar, que foi anexa ao processo, estando neste momento a ser juridicamente apreciada.
Dito isto, e sublinhando que, qualquer que seja a proposta final do Município, esta terá sempre que ser negociada com as restantes partes envolvidas, resta assegurar que o Município de Guimarães está evidentemente empenhado, não só em respeitar o novo enquadramento legal como em fazê-lo salvaguardando os legítimos interesses e direitos dos trabalhadores em causa.
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