Trabalhadores contra oposição à viabilidade de empresa

Os trabalhadores da falida Têxtil Alberto Sousa não entendem os impedimentos para a reabertura da empresa. Em Outubro os credores aprovaram em assembleia a reabertura daquela empresa têxtil, mas a decisão pode estar comprometida pela oposição da Segurança Social.
Reunidos esta sexta-feira em plenário, os trabalhadores ficaram a saber que há três credores que estão contra os termos do acordo aprovado em assembleia. É nesta conjuntura que temem que a decisão não venha a implementada. Preocupados com o rumo do processo, os trabalhadores, apoiados pelo Sindicato Têxtil do Minho, prometem pressionar o poder político para que a reabertura seja consumada e, desse modo, sejam recuperrados cerca de uma centena de psotos de trabalho.
"Não se entende a postura da Segurança Social num país onde o Governo anuncia milhões de euros para apoio às empresas. Se é assim, como se compreendem os obstáculos que estão a ser colocados para a reabertura desta empresa em que estão em causa 160 mil euros de dívidas à Segurança Social e à Fazenda Pública?", interroga o sindicalista Francisco Vieira.
Nesta altura aguarda-se que a Juíza que tutela o processo de insolvência se pronuncie sobre a oposição manifestada por escrito pelos credores que se opõem à proposta aprovada.

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