Amadeu Castro assumiu S. Lourenço

O S. Lourenço atravessa momentos tumultuosos. Amadeu Castro viu-se na necessidade de assumir a liderança de uma Comissão Administrativa após a demissão de Avelino Silva e agora teve de assegurar o comando técnico da equipa após a saída de Carlos Oliveira. “Tomei esta decisão para solucionar um problema que já se arrastava há muito tempo. Têm acontecido muitas coisas no último ano. Depois da demissão do Presidente aceitei assumir a Comissão Administrativa e depois acabei por tomar conta da equipa”, começa por contar Amadeu Castro.
O dirigente e agora também treinador do S. Lourenço revela que “as coisas que têm acontecido às pessoas que trabalham para o clube são graves. O que se passou depois do jogo com o Pedralva foi puro vandalismo. Riscaram o carro do treinador-adjunto, o Raúl, e ainda do Mário. Depois disso o adjunto e o Oliveira colocaram o lugar à disposição, porque não sentiam condições para continuar no S. Lourenço.” Mas os actos de vandalismo não ficam por aqui. Amadeu Castro, segundo o próprio, tem sido a “maior vítima. Já me riscaram o carro por cinco vezes. Toda a gente que está perto de mim é um alvo a abater. Disseram que o antigo treinador, ou seja, eu, tenho de pagar por ter escolhido um amigo para treinar o S. Lourenço. Estou a ser vítima por ter escolhido, a pedido do antigo Presidente, o Oliveira para nosso treinador. Mas houve gente que não aceitou isso e disse depois que eu tinha de pagar por isso. São pessoas que vivem do mal dos outros e fazem coisas de terceiro mundo.”
Apesar das dificuldades que tem encontrado, Amadeu Castro compromete-se a “garantir que o S. Lourenço vai competir até ao final da época.” Já em relação à próxima temporada “não posso dizer nada porque vou sair, não quero estar mais no futebol

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