Vitória considera um escândalo o processo que rodeou marcação do jogo da Taça
O Vitória considera um escândalo o processo que rodeou a marcação do jogo Vitória de Setúbal Vitória, das meias-finais da Taça de Portugal, disputado ontem à noite. Um dia após a eliminação da Taça de Portugal, o clube emitiu um comunicado, assinado por Vítor Magalhães, insurgindo-se contra o facto do Vitória de Setúbal e da Federação Portuguesa de Futebol não terem acedido a adiar o jogo de ontem. No domingo, às 16 horas, o Vitória desloca-se a Barcelos para defrontar o Gil Vicente menos de 72 horas depois do encontro da Taça, o que motivou esta tomada de posição pública. No comunicado pode ler-se que o Vitória foi obrigado a disputar o jogo em Setúbal sem que se cumprisse o princípio das 72 horas de distância entre dois jogos e fez todos os protestos, diligências, invocou todas as razões legais e éticas.O Vitória acusa a Federação Portuguesa de Futebol e mais concretamente o seu vice-Presidente Amândio de Carvalho, oriundo da Associação de Futebol de Setúbal, de terem passado por cima da verdade desportiva e da obrigação de respeitar a saúde física dos jogadores que daqui a dois dias têm de disputar um importante jogo da Liga. No entender do clube, a Federação Portuguesa de Futebol escudou-se na prepotência de um livre arbítrio que omissões regulamentares permitem e impôs a sua lei.
Vítor Magalhães, na nota colocada no sítio do clube na internet, assegura que o Vitória tomará em breve posição pública, denunciando o escândalo que rodeou a marcação da data do Vitória de Setúbal Vitória, posição que não assumiu antes do jogo de ontem para evitar um perigoso clima de tensão em volta dessa partida.
No mesmo comunicado, Vítor Magalhães manifesta mais profunda admiração e apreço pela massa-associativa que marcou presença em Setúbal, não esquecendo também os jogadores que fizeram tudo para alcançar o triunfo que de resto mereciam.
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