Vitória visitou escolas para "para saudar e agradecer a colaboração dos professores"

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Os treinadores das duas equipas seniores do Vitória, Luís Freire e Gil Lameiras, integraram uma comitiva do clube que reuniu com os professores das escolas Martins Sarmento, Santos Simões e João de Meira.

Acompanhados pelos respetivos adjuntos, Luís Freire e Gil Lameiras visitaram as escolas Martins Sarmento e Santos Simões “para saudar e agradecer a colaboração dos professores responsáveis pelos percursos escolares dos jovens Conquistadores”, assinala o clube.

Luís Freire revelou que “não fazia ideia que existiam estes programas de apoio aos jovens atletas. Penso que eram inexistentes quando eu estudava, é espetacular que a escola seja sempre um plano B para os jovens atletas”, destacou, prosseguindo: “É um processo difícil sempre que são chamados à equipa B ou à A. É por isso muito bom que sejam acompanhados, até do ponto de vista psicológico. Tenho notado que o Vitória está cada vez mais interessado em fazer pontes com as escolas e eu tenho a clara noção do que é ser professor. É uma profissão admirável, os professores dão muito aos miúdos. Ajudam-nos muito. Com este apoio, podem perseguir os seus sonhos sem perderem de vista os estudos”, acrescentou Luís Freire.

Por seu turno, Gil Lameiras lembrou que são muito poucos os jovens que conseguem “fazer carreira” no futebol, pelo que os estudos não devem ser descurados. “É fundamental que consigam conciliar a componente escolar com a desportiva. Depois, a escola passa sempre bons valores para os atletas e isso até acaba por refletir-se na competição. O rigor e a disciplina também são passados nas escolas, mas o desporto também passa bons valores. A junção dessas duas áreas é muito importante.”

No âmbito da mesma visita, o diretor do departamento de formação do Vitória, Tiago Moura, explicou que cada jovem atleta do clube é avaliado em três dimensões: no plano desportivo, em termos de cidadania e no aproveitamento escolar. “E para que isso tudo funcione tem de haver uma aproximação grande entre o clube e as escolas. Os horários, por exemplo, são muito importantes para que os atletas cheguem o mais cedo possível a casa, poupando assim os atletas de cansaço excessivo. Há uns anos os treinos eram só ao fim da tarde, com miúdos que vinham do Porto, Aveiro ou Santa Maria da Feira. Naturalmente, só chegavam a casa entre as 23h00 ou meia-noite. Agora já é possível que cheguem a casa a tempo de jantarem com a família. Devemos ter a noção de que 99,5% dos atletas federados em Portugal não são profissionais. Pensamos muito nos tais 0,5% e esquecemo-nos de preparar os outros para a vida. E o clube tem essa preocupação.”


Marcações: Vitória Sport Clube

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