Eleições Vitória | António Miguel Cardoso apresentou projeto "ambicioso, estruturado e sustentável” e que “assenta na transparência, inovação e crescimento”

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António Miguel Cardoso apresentou a candidatura à presidência do Vitória na noite desta sexta-feira, no CAE – São Mamede.

Depois de ter liderado o clube nos últimos três anos, o líder da Lista B recandidata-se com “um projeto ambicioso, estruturado e sustentável” e que “assenta na transparência, inovação e crescimento.” “Queremos um clube mais forte, financeiramente estável e que honre a sua história enquanto trabalha para um futuro vitorioso”, afirmou, antes de apresentar o Plano Estratégico 2025-2028, que assegurou tratar-se de “um compromisso sério para levar o Vitória ao próximo nível. Juntos, vamos fazer do Vitória um clube cada vez melhor.”

Com o objetivo de tornar o Vitória “mais forte e sustentável”, a candidatura de António Miguel Cardoso garantiu que o seu plano estratégico “define metas claras e mensuráveis” para garantir que o clube “continua a crescer de forma sustentável, competitiva e inovadora. Sabemos que o sucesso exige planeamento, disciplina e ambição, e é por isso que estabelecemos objetivos concretos para cada pilar do nosso projeto. Desde o crescimento financeiro à modernização das infraestruturas, do reforço da responsabilidade social à excelência desportiva, cada meta tem um propósito: tornar o Vitória mais forte, mais competitivo e mais próximo dos seus sócios e adeptos. Com este plano, pretendemos aumentar as receitas do clube, melhorar a experiência dos nossos adeptos, fortalecer a formação e impulsionar o Vitória para um futuro de conquistas.”

O projeto assenta em cinco pilares: governance e transparência, desporto e formação, imagem e envolvimento com os sócios, infraestruturas e pessoas, que foram apresentados pelos candidatos a vice-presidentes, concretamente Rui Rodrigues, José Eduardo Viamonte, Silvério Alves e Nuno Leite.

No plano do governance e transparência, a lista de António Miguel Cardoso deseja “criar regras e procedimentos internos, otimizar a gestão documental e definir mecanismos de supervisão” para “projetar a organização do Vitória SC dentro de parâmetros de exigência.” Com a intenção de “aumentar a área de influência do Vitória SC para concelhos vizinhos” e “fomentar parcerias com clubes locais, dinamizar relações com escolas, municípios e tecido empresarial”, o candidato deseja “potenciar o projeto "Conquistadores On Tour" como uma iniciativa de aproximação comercial e humana e promover a marca Vitória a nível nacional e internacional.”

No capítulo financeiro, entende como primordial “assegurar a sustentabilidade económica com um fundo patrimonial superior a 75% do ativo, redução do passivo da SAD até ficar inferior à receita de um ano de atividade, resultados líquidos positivos de forma sustentada. Orçamento deficitário abaixo dos 40% sem venda de ativos, valorização dos ativos dos jogadores (duplicar o valor), definição de limites orçamentais por departamento, criação de políticas de despesa e elaboração de mecanismos de controlo.”

Na área do desporto e formação, as metas para o futebol profissional passam por ter “50% dos atletas formados localmente”, “atingir um título nacional”, “subir a equipa B à Liga 3” e a “qualificação consecutiva para as competições europeias.”

Na formação, os objetivos para os próximos três anos: “mais de 30 atletas convocados para seleções nacionais; todas as equipas de formação nas fases finais nacionais; ultrapassar os 1.000 atletas; criar mais três novas escolas Afonsinhos”.
Ao mesmo tempo, António Miguel Cardoso deseja apostar na subida da equipa feminina à Liga, assim como ter “todas as equipas de formação nas fases finais nacionais.”

Já nas modalidades, entende que as metas devem ser: “ultrapassar os 2.000 atletas; conquistar títulos nacionais nos escalões de formação para atingir mais títulos nos seniores; aumentar o número de atletas olímpicos; criar escolas ‘Afonsinhos’ para difusão regional e desenvolver parcerias com clubes vizinhos.”

No âmbito da imagem e envolvimento com os sócios, a candidatura de António Miguel Cardoso aponta a “ultrapassar os 40.000 sócios e uma assistência média de 20.000 pessoas por jogo”, além de “ultrapassar 1 milhão de seguidores nas redes sociais e melhorar os canais de comunicação com os associados” e “atingir receitas anuais de 1,5 milhões de euros em Merchandising, 2 milhões de euros em Hospitalidade e 1,75 milhões de euros em Publicidade.” Uma das novidades passa pela construção de uma megastore no Estádio D. Afonso Henriques “para fortalecer a presença comercial e a experiência do adepto.”

Já no capítulo das infraestruturas, o candidato da Lista B apresentou a Academia do Futuro: “projetar uma academia, criando condições para potenciar o talento e a excelência, permitindo que a formação e a equipa principal partilhem os mesmos espaços. A academia contará com: 140.000 m²; 6 campos naturais; 4 campos sintéticos; um edifício multifuncional para Futebol Profissional (A, B, U19, U17), Futebol Feminino e Alojamento.”

Na atual Academia, aposta na “criação de espaços dignos para as modalidades de sala, garantindo que os jogos oficiais possam continuar no centro da cidade, preservando a memória e a história do local”, assim como no “desenvolvimento de um estádio natural e sintético, além da criação da “Casa das Modalidades”, que incluirá um pavilhão para modalidades de sala, um pavilhão de treino e uma piscina olímpica” e a “adaptação do edifício existente para incluir residências.”

No Estádio D. Afonso Henriques, a candidatura de António Miguel Cardoso deseja avançar com “a modernização dos sistemas tecnológicos, incluindo iluminação LED, novo sistema de som e relvado híbrido” e ainda a “expansão das áreas corporativas em 40% com a criação de boxes na bancada nascente, um restaurante no setor EP, melhorias no serviço ao adepto nas zonas de alimentação e bebidas e a criação de uma praça de alimentação na Sul Superior. Reformulação dos serviços administrativos, com a criação de uma Megastore na Sul Inferior, transformação da sala de imprensa num auditório e renovação da sala corporate.”

A finalizar, a Lista B, no âmbito das medidas para os sócios, ambiciona criar a Fundação Vitória “para definir missão e objetivos alinhados com os valores do Clube, desenvolver estratégias de envolvimento com o tecido social e empresarial, organizar eventos beneficentes e garantir a preservação do espólio e da história do clube.” E entende também “estabelecer regras de apoio transparentes e justas, oferecer suporte contínuo aos sócios e fomentar a inovação social.”


Marcações: Vitória Sport Clube, eleições Vitória, António Miguel Cardoso

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