Vitória divulga que contas do 1º semestre tiveram resultados positivos
O Vitória divulgou esta terça-feira o balanço e demonstrações de resultados financeiros do 1.º semestre da época 24/25. Ou seja, segundo o clube, são contas relativas ao período que terminou a 31 de Dezembro de 2024 e que, por isso, não refletem ainda os negócios realizados no recente mercado de transferências de Janeiro.
No documento lê-se que "a estratégia que a Administração definiu e tem vindo a implementar começa a dar resultados, tanto a nível desportivo como a nível económico-financeiro. Apesar do resultado negativo apresentado na última época, a retenção de talento teve como principais efeitos o acesso à UEFA Conference League e uma importante valorização dos seus ativos traduzida em vendas recorde no mercado de transferências de Inverno".
O Vitória adianta que no semestre em causa houve um crescimento de 60% no valor total de rendimentos face ao período homólogo da época anterior, impulsionado, em grande parte, pelo desempenho da equipa principal na UEFA Conference League com qualificação direta para os oitavos de final e com a realização de mais-valias no mercado de transferências de Agosto.
Já os gastos registaram um crescimento de 9% face ao período homólogo, também impulsionado, sobretudo, pela campanha europeia. Destaca-se ainda a redução verificada na rubrica de outros gastos, consequência da diminuição das menos-valias com jogadores. Em contrapartida, registou-se um aumento dos gastos financeiros, devido ao crescimento do volume de empréstimos face ao período homólogo.
Deste modo, o Vitória atesta que o resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos é positivo em 7,8 milhões e que o resultado, após depreciações, gastos financeiros e impostos ascendeu a 2,8 milhões.
No que diz respeito ao passivo, verificou-se um aumento do passivo não corrente em cerca de 17,6 milhões e uma diminuição do passivo corrente em, aproximadamente, 13 milhões. Em termos de passivo líquido de ativo corrente, ou com liquidez, verifica-se uma melhoria de endividamento líquido para os 41 milhões, em comparação com os 44 milhões do último período de reporte.