Rui Borges: "Tenho uma gratidão enorme pelo Moreirense e pelo presidente; o próximo passo é seguir o meu caminho"
"Fechar em grande, em grande era a não sofrer golos. Fizemos menos três pontos que na primeira volta, foi uma segunda vota fantástica. Não há mesmo palavras para definir o grupo, mereceram o que foram conquistando. É mérito de toda a estrutura. Cheguei à Liga este ano e ‘fizemos coisas’. Concretizamos pequenos objetivos, mas para nós, uma equipa de estatuto médio, é algo de extraordinário, fico feliz por todos nós marcarmos o clube. Daqui a uns tempos o recorde será batido, mas para já é o nosso número que está ali. Quem gosta do clube não vai esquecer-se de nós, o que nos guia é marcar as pessoas. Espero ter marcado toda a gente de forma positiva, espero que falem de mim como um bom treinador, mas não só. O maior orgulho que posso dar à minha família, e hoje também tive aqui o meu pai além da minha esposa e da minha mãe, é que falem bem de mim", disse, na sala de imprensa.
Questionado sobre o seu futuro, Rui Borges deu conta que "o próximo passo é seguir o meu caminho, sem perder os meus ideias, os ideias da equipa técnica. Queremos ir conquistando objetivos como equipa técnica, subindo patamares, sem atropelar ninguém. Queremos subir a exigência. O 6º lugar deixa essa exigência, esse foco, esse rigor. Não queremos estar felizes com o que conquistamos, temos de crescer como jogadores. Sabemos onde queremos chegar, por onde podemos ir, estamos preparados para quando as coisas não correrem bem sermos os mesmos. Essa humildade, não em exagero, é que nos tem guiado. Sou transmontano, somos pessoas de trabalho".
"Fiz a despedida da época. Senti-me feliz e realizado. Quero deixar uma palavra ao nosso presidente pela oportunidade que me deu, pela capacidade e coragem para me dar essa oportunidade quando ainda estava a terminar o curso. Jamais me irei esquecer disso. Independentemente do que acontecer, tenho uma gratidão enorme pelo clube, fui acarinhado do primeiro ao último minuto. Deram-me a oportunidade, não desconfiaram em momento algum. À terceira ou quarta jornada, antes de um jogo, o presidente disse-me que seria treinador até ao final da época acontecesse o que acontecesse. Não esqueço essa confiança inicial quando procurávamos resultados", acrescentou.
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