Nélson Oliveira: “Estou muito satisfeito por vestir a camisola do Vitória”

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Nélson Oliveira confessou estar “muito satisfeito por vestir a camisola do Vitória”. Nas declarações reveladas pelo clube depois da assinatura do contrato, o avançado prosseguiu: “Se pudesse usar duas palavras para descrever este momento seria orgulho e gratidão. Orgulho por estar a representar um clube tão histórico, tão grande e tão especial. Apesar de nunca ter jogado pelo Vitória, sei que é um clube muito especial sobretudo por causa da massa adepta que tem. Estou grato pela oportunidade que me foi dada e pela confiança que estão a depositar em mim. E estou feliz, muito feliz”.


Internacional A por Portugal, Nélson Oliveira regressa a Portugal depois de ter passado por Inglaterra, Grécia e Turquia. O avançado tem “muita vontade de fazer golos, mas estaria a mentir se dissesse que os golos são tudo. Obviamente são importantes, mas eu acho que a função de um avançado é muito mais completa e muito mais abrangente do que só marcar golos. Eu considero que o mais importante é ganhar. Mais importante do que fazer golos, é contribuir para a minha equipa ganhar, para o Vitória ganhar. Acho que há uma série de coisas que é importante fazer enquanto avançado para além de marcar golos. No entanto, é óbvio que quero marcar golos, quero dar muitas alegrias a estes adeptos e trabalhar nas características que considero importantes num avançado”.

O ponta-de-lança deseja “muito sentir a paixão e o calor dos adeptos, aquele ambiente fervoroso que é característico do Vitória. Já senti isso como jogador quando joguei contra o Vitória no Estádio D. Afonso Henriques. No entanto, já passou muito tempo e joguei aqui como adversário, por isso o ambiente não era favorável. Desta vez vou ter a oportunidade de viver tudo isto como jogador do Vitória e obviamente estou muito entusiasmado com isso”.

Depois das experiências fora de Portugal, Nélson Oliveira volta a Portugal “como um jogador muito mais experiente e certamente muito mais experiente do que aquele de que as pessoas se lembram. É normal. Quando saí para o estrangeiro era mais jovem. As pessoas lembram-se muito de mim principalmente por causa do Mundial Sub-20, mas hoje sou naturalmente um jogador com mais experiência e tenho fome de jogar bem na liga portuguesa porque praticamente não tive essa oportunidade. Não joguei muito no Benfica e fui emprestado ao Rio Ave e ao Paços de Ferreira, mas na altura ainda era júnior e estava a começar a minha carreira. Agora tenho uma vontade muito grande de jogar no meu país e de estar com as minhas gentes. Estou grato pela oportunidade de o fazer num clube com a história do Vitória”.

Na mesma entrevista, o avançado contou ainda algumas histórias: “Não é segredo que fiz parte da minha formação no SC Braga, clube que representei até aos 14 anos, antes de ir para o Benfica. Lembro-me perfeitamente de jogar na Academia. Jogávamos num campo que tinha umas escadas atrás. Havia quem ficasse a ver os jogos lá de cima. E até nessa altura, quando jogava nos iniciados e éramos todos muito jovens, eu sentia a paixão dos adeptos. Eram sempre jogos muito renhidos, muito disputados. E é essa a ideia que eu tenho dos vimaranenses. Eu casei-me aqui em Guimarães. Estou familiarizado com a cidade e sei que é gente muito apaixonada pelo símbolo, pelo clube, gente humilde, de trabalho, que sabe o que custa conquistar as coisas. E eu identifico-me perfeitamente com essa mentalidade. Foi uma das razões para eu ter dito que era para aqui que eu queria vir logo que surgiu a possibilidade. Identifico-me com a mentalidade vitoriana”.

Por fim, adiantou a ideia de que “não acho que vou jogar facilmente e estaria errado se viesse com essa ideia. Estive atento aos últimos jogos do Vitória. Vi as partidas contra o Braga, o Arouca e agora com o Estrela da Amadora. É uma equipa que está muito bem esta época, com confiança. Jogam um futebol de que eu gosto e com que me identifico. É um futebol rápido, vertiginoso e com muita garra. Não vai ser fácil entrar na equipa. Claro que tenho confiança em mim enquanto jogador e sei da minha qualidade, mas vejo-me como mais um para ajudar a que o momento continue a ser de vitórias e a lutar pelos lugares cimeiros. Estaria a mentir se dissesse que acho que vou chegar e jogar logo porque a equipa está muito bem como um todo e os jogadores da frente estão bem. Seja o Jota, o André Silva ou o Nuno Santos, que têm jogado mais nos últimos jogos. O João Mendes também está muito bem. Na verdade, não consigo identificar um jogador na equipa que não esteja muito bem porque quando vejo a equipa do Vitória a jogar vale pelo coletivo. O Vitória joga muito bem e tem ideias muito definidas”.


Marcações: Vitória Sport Clube, Nélson Oliveira

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