Laureta imortalizado em livro de Sérgio Cunha

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A carreira de Alfredo Laureta fica agora imortalizada com a obra "Laureta - uma incomparável paixão". O livro, da autoria de Sérgio Cunha, também vimaranense e também ex-jogador do Vitória, foi apresentado publicamente no passado sábado, numa cerimónia que decorreu no Estádio D. Afonso Henriques.

"Laureta - uma incomparável paixão" retrata a carreira de um dos mais talentosos jogadores do Vitória, cujo ponto mais alto foi vivido ao serviço do FC Porto, onde foi campeão europeu e chegou à Selecção Nacional A. É, como era expectável, uma obra recheada de vivências e de histórias deliciosas, de um homem que soube trilhar um caminho de sucesso sem renegar nunca as origens humildes e caracterícticas humanas que ainda hoje mantém como inalienáveis.

O autor, Sérgio Cunha, confessou que há muito "desejava escrever sobre futebol e não foi difícil fazê-lo sobre o Laureta. Confesso que ia receoso e algo pessimista de ouvir um não quando lhe fiz o convite, mas ele aceitou e cumpriu o meu sonho. Fiquei aliviado e entusiasmado". Mais à frente, numa outra intervenção, Sérgio Cunha atirou mesmo que "se o Vitória jogasse com 10 Lauretas e um bom guarda-redes seria candidato ao título", numa alusão às virtudes do ex-lateral-esquerdo vitoriano.

Em representaçâo do Vitória, o vice-presidente Pedro Meireles lembrou o jogador que "despertou imensas paixões e que ainda hoje representa os valores do clube, que sabe transmitir aos mais jovens. Que tenhamos muitos Lauretas no futuro", vaticinou.

No seu encontro com o público presente, Alfredo Laureta começou por mostrar-se "orgulhoso com o convite do Sérgio" e abordou brevemente a sua carreira recheada de sucessos. "Foquei-me no futebol, porque sabia que por aí podia ajudar a família". E falou sobre um momento particularmente importante da sua vida que, de resto, é devidamente retratado no livro. O dia em que Pimenta Machado queria vendê-lo por 100 mil dólares para os Estados Unidos e Laureta não aceitou. Seguir-se-ia o FC Porto e uma história rocambolesca. "Estive sequestrado dois dias em casa do presidente em S. Torcato, antes de assinar contrato, porque nessa altura andavam os três grandes atrás de mim." 

Depois do FC Porto veio o desejo de regressar a casa e ao seu Vitória, mas de Braga surgiu uma proposta "exorbitante, mais do dobro". Hoje, Laureta está de novo no seu Vitória, a transmitir aos mais novos a mística do clube, e tem uma obra que dignifica ainda mais o brilhantimo que alcançou enquanto atleta profissional.


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