"Disse que se fosse preciso teríamos uma almofada, mas isso é mais dívida, aumenta o passivo"
Do ponto de vista financeiro, já usou parte da almofada que na altura da campanha sugeriu que poderia ser fundamental?: "Disse que se fosse preciso teríamos essa almofada, mas isso é mais dívida, aumenta o passivo. Para já vamos fazer tudo para não a usar, fizemos uma cosmética a simular que estava tudo bem. Neste momento, o Vitória é um clube credível, estamos ligados às máquinas mas começamos a ver os próximos três ou quatro meses, estamos no bom caminho e temos parceiros, mas não usei e nem nos financiamos nestes meses. Antecipamos receitas de vendas de jogadores, mas isso são coisas diferentes. Vou fazer tudo para continuar nesse caminho".
Em que ponto da situação está o negócio com a MAF para aquisição das acções?: "Temos neste momento cerca de 62,5% e mais duas tranches de 3,25 milhões para pagar. Já pagamos este ano à volta de milhão e meio, está tudo certo e sempre que existem atrasos o Mário Ferreira tem sido impecável, sempre disponível para ajudar, estando ao lado do Vitória".
Ainda equaciona a adição de investidores minoritários?: "Agora é importantíssimo acabar de pagar à MAF, é uma questão de honra, faltam duas tranches. Após isso e com o que estamos a fazer e as relações com parceiros, com um novo Vitória a emergir, mais tarde ou mais cedo, a seu tempo, vamos encontrar um parceiro e levar a proposta à Assembleia Geral. A médio prazo, isso vai acontecer".
Marcações: Vitória Sport Clube, António Miguel Cardoso