GNR vai participar criminalmente das declarações de Ricardo Sá Pinto

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A GNR anunciou que vai participar criminalmente ao Ministério Público das declarações de Ricardo Sá Pinto, que enquanto treinador do Moreirense apelou à revolta contra comandante da Guarda de Guimarães, antes da decisiva partida entre o clube de Moreira de Cónegos e o Desportivo de Chaves, que sentenciou à descida de divisão.

“Considerando as declarações proferidas pelo treinador do Moreirense Futebol Clube na véspera do jogo com o Grupo Desportivo de Chaves, visando um militar da Guarda, a Guarda Nacional Republicana entendeu participar criminalmente dos factos em causa junto do Ministério Público de Guimarães, não tendo a Guarda reagido no próprio dia em razão da segurança de todos os presentes no jogo que decorreu no dia de ontem”, refere o comunicado.

A GNR acrescenta que, “dada a gravidade do sucedido, foram os factos também remetidos à Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto”. No comunicado, a GNR sublinha que “empenha semanalmente uma média de cerca de 1.500 militares no policiamento desportivo, assumindo-se como uma das entidades de referência a nível nacional na transmissão dos valores contra a violência no desporto nacional, pelo que considera inaceitáveis as declarações em apreço”.

A Associação Nacional de Oficiais da Guarda também repudiou as críticas do treinador do Moreirense. “Ricardo Sá Pinto, com as suas palavras de ódio, pretende incentivar à desordem pública contra uma instituição que representa o estado de direito democrático, tendo, para além disso, utilizado os órgãos de comunicação social para injuriar um oficial da GNR. A GNR, na sua atuação em geral, e, neste caso, no policiamento de eventos desportivos, pauta a sua atuação pelo respeito dos princípios liberdades e garantias do Estado de Direito em que vivemos, tendo necessidade de atuar sempre que verifique que algum cidadão infringiu algum preceito legal”, vinca a ANOG, em comunicado enviado à agência Lusa.


Marcações: Moreirense Futebol Clube, Ricardo Sá Pinto

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