Ténis: João Sousa mostrou-se "muito decepcionado" com derrota no Estoril
"Uma derrota é uma derrota. Obviamente, as derrotas aqui em Portugal tocam-me mais, porque a expectativa da minha parte é alta, sei que há muitas esperanças depositadas em mim e nas minhas performances. ... não conseguir corresponder a essa expectativa, independentemente de se é minha ou de outros, é motivo para ficar triste", reconheceu o número um nacional.
Visivelmente abatido, o campeão da edição de 2018 do Estoril Open considerou que a expressiva derrota por 6-1 e 6-3, frente ao 59.º jogador mundial, teve tanto de demérito seu como de mérito do adversário. "Nem eu joguei bem e ele acredito que fez um bom jogo. Não tenho muito a dizer, sinceramente. Acho que não consegui entrar sequer no encontro, apesar de no primeiro jogo me ter sentido realmente bem a servir e a fazer o meu estilo de jogo agressivo. Depois no 1-1, 40 igual que tive, uma direita fácil que falhei... a partir daí, perdi toda a sensação do encontro, todo o enquadramento que esperava ter e acabei por perder nove jogos seguidos, o que não é normal num jogador de ténis e menos a este nível", admitiu.
O melhor tenista português de sempre, que conta com quatro títulos ATP no currículo, sentia até que este ano, "provavelmente", foi aquele em que chegou "em melhores condições" ao Estoril Open, "inclusive melhores do que em 2018", quando ergueu o troféu na terra batida do Clube de Ténis do Estoril. "[Estava] a jogar um bom ténis, a treinar a um bom nível, a jogar muito bem e custa ainda mais aceitar que nada disso foi posto em prática no encontro. Existe uma deceção grande", pontuou, antes de insistir na toada: "Estou muito dececionado comigo, com a minha performance de hoje".
João Sousa, que recebeu um 'wild card' da organização para disputar o quadro principal de singulares, continua em prova em pares, ao lado do uruguaio Pablo Cuevas, depois de, na segunda-feira, a dupla ter afastado os segundos cabeças de série, os australianos Matthew Ebden e Max Purcell.
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