Relatório e Contas do Vitória referente à época 2020/2021 revela resultado negativo de 3 milhões e 621 mil euros
No documento, constata-se que os rendimentos do clube “sofreram um forte impacto da crise pandémica vivida com quebras em especial nas rubricas que estão ligadas às empresas e à atividade de serviços do clube”. Por exemplo, a rubrica de quotizações registou uma quebra face ao período homólogo na ordem dos 33 por cento, de 2 milhões e 554 mil euros para 1 milhão e 503 mil euros.
A capacidade de obter patrocínios “caiu consideravelmente e há também a registar menos receita proveniente dos arrendamentos”. Por outro lado, o clube registou um aumento de proveitos via uma revisão da renda paga pela SAD pela utilização das infraestruturas.
O passivo do Vitória “cresce ligeiramente, ainda que com uma dívida à subsidiária SAD”, pode ler-se no documento disponibilizado aos associados. No final do último exercício, cifrou-se em 7 milhões e 794 mil euros, valor que está dividido em 55 por cento não corrente e 45 por cento corrente. Cerca de 5 milhões e 215 mil euros do passivo do passivo são relativos ao PEC em curso. Cerca de 926 mil euros são de curto prazo. O clube terá ainda um esforço a rondar o milhão de euros no decorrer das próximas três épocas, aligeirando depois gradualmente o valor para pagamentos de aproximadamente um quarto deste valor.
Do lado dos gastos, destaca-se um crescimento nos gastos com pessoal e um decréscimo de gastos com fornecimentos e serviços externos. O aumento de custos com pessoal “inclui custos de prémios que ainda não são devidos e que por decisão foram registados ainda assim nas contas do clube”. Esta opção acresceu à massa salarial o valor de aproximado de 535 mil euros.
Marcações: Vitória Sport Clube, Miguel Pinto Lisboa