Ténis: João Sousa estreia-se amanhã em Wimbledon diante do italiano Andreas Seppi
Num ano em que o All England Club volta a abrir as portas ao torneio do Grand Slam e à presença de 50% do público habitual, após o interregno na época passada, devido à pandemia da covid-19, João Sousa, de 32 anos, irá disputar pela sétima vez o quadro principal de Wimbledon. Depois de ter atingido a terceira ronda em 2016, só foi travado nos oitavos-de-final pelo espanhol Rafael Nadal, então número dois mundial, em 2019.
"É o regresso a um torneio em que tenho muito boas memórias, muito conceituado e a verdade é que nos últimos anos tenho criado boas recordações, independentemente de ter atingido os oitavos de final em 2019. Joguei já várias edições para perceber que cada ano e cada torneio é diferente", justificou, em declarações à Lusa.
Este ano, o número um português e 120 do ranking ATP não vive uma temporada particularmente bem-sucedida, tendo em conta que só por uma vez conseguiu superar a primeira ronda de um quadro principal do circuito ATP (no Masters 1.000 de Miami), mas assegura que "a adaptação à relva tem corrido bem." "Nos últimos dois torneios, venci uma ronda [na qualificação] em cada. O nível tem vindo a aumentar, o que é sempre bom, e, portanto, estou a preparar da melhor maneira este torneio", defendeu o vimaranense, que fez o primeiro treino nas instalações do clube londrino esta sexta-feira.
No encontro da primeira jornada João Sousa terá como adversário o experiente italiano Andreas Seppi, que figura no 95.º posto da hierarquia mundial, um jogador que conhece "muito bem" e com quem está empatado (2-2) no confronto direto. "É um jogador que, neste tipo de superfícies, gosta de jogar e consegue jogar o seu melhor ténis, portanto vai ser mais um adversário difícil, ainda por cima num Grand Slam, onde todos querem jogar bem e fazer bons resultados", notou. Apesar de prever "um adversário difícil de bater", Sousa garante que vai "dar o melhor para tentar batê-lo e fazer mais um excelente torneio".
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