Muitas revelações e muitas questões na Assembleia Geral Extraordinária do Vitória

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Foram 650 os sócios do Vitória - o máximo permitido era de 1047 - que este sábado participaram na Assembleia Geral Extraordinária do Vitória, realizada no Estádio D. Afonso Henriques. Uma Assembleia muito participada e onde Miguel Pinto Lisboa revelou que foi "um erro não ter partilhado em Julho de 2019", quando tomou posse, como encontrou o clube. "Tinha um passivo consolidado de 28 milhões de euros e 5,6 milhões de direitos televisivos já antecipados. Não encontrámos um oásis", disse várias vezes o presidente vitoriano, que mais à frente detalhou as transferências realizadas no seu mandato. Os sócios não gostaram de conhecer os valores envolvidos nas saídas de Davidson (500 mil euros) e João Carlos Teixeira (585 mil euros). 

Relativamente às receitas antecipadas de 20 milhões de direitos televisivos, Pinto Lisboa admitiu que 14 milhões já foram gastos para pagar passivo, dívidas a outros clubes e a agentes.

Nas 25 intervenções de sócios, destaque para as intervenções dos ex-candidatos à presidência Júlio Vieira de Castro, Daniel Rodrigues e Manuel Pinto Brasil. Muitas questões foram colocadas e respostas dadas em quatro horas de sessão.

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