Pedro Adão: "Temos de encontrar motivação para realizar estes cinco jogos e motivar o nome do Sandinenses"
O treinador do Sandinenses assegura que o plantel do Sandinenses “com a vontade que tem, dava para fazer muito mais jogos do que apenas os cinco que temos pela frente”. “Parece que estamos num torneio, realizamos seis jogos e agora temos apenas mais cinco para conseguirmos competir. Não é bom para o treinador, não é bom para a equipa técnica, nem para o clube. Temos de encontrar motivação para realizar estes cinco jogos e motivar o nome do Sandinenses”. Ainda assim, Pedro Adão espera uma evolução espera da equipa para estes cinco jogos: “Nós queremos sempre o melhor, o que significa acabar o campeonato com dignidade. Se possível, vamos tentar ganhar todos os jogos. Os jogadores estiveram muito tempo parados e temos de perceber como é que eles vão recuperar os índices físicos. Só depois de percebermos em que patamar estão é que sabemos o que vamos valer como equipa. Tenho noção que muitos jogadores vão estar em condições de dar uma boa resposta”.
Pedro Adão entende que a proximidade do final da época com o tempo de preparação da próxima vai permitir ao Sandinenses ter uma melhor percepção do que tem de fazer. “Acredito que o clube, assim como todas as outras equipas, vão ter este espaço competitivo uma oportunidade para perceber com o que podem contar para a próxima época, o que podem ter de fazer para preparar os seus plantéis da melhor forma. Os jogadores têm de ter noção disso, devem perceber que são cinco jogos em que têm de dar tudo para mostrar o que valem”. E, nesta altura, Pedro Adão já pensa no seu futuro?: “Se houver essa oportunidade, gostava de permanecer no clube. O meu desejo é continuar no comando técnico do Sandinenses, mas ainda é cedo para haver uma definição. O nosso foco tem de estar nestes cinco jogos, para depois começarmos a pensar no futuro. Se a Direção quiser continuar a contar comigo, estou de braços abertos para continuar”. “Gostava, sobretudo, de ter a oportunidade de trabalhar numa época normal no Sandinenses, porque isso ainda não aconteceu devido à pandemia. Até agora, nos momentos em que estávamos bem aconteceu sempre uma paragem. Gosto da continuidade, o meu trabalho tem essa base. Infelizmente, estas paragens condicionaram muito daquilo que sou capaz de fazer. Por isso, de uma vez por todas, queria poder conduzir a equipa num campeonato sem paragens, de princípio a fim”, sublinhou.
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