José Faria e o futuro de Filipe Oliveira no Ponte: "Cabe a todos nós, treinadores e jogadores, motivar o nosso presidente"

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O percurso de José Faria como treinador principal do Ponte conta com apenas cinco jogos, apesar de estar contratualmente ligado ao clube há mais de um ano. Na época passada, chegou ao Ponte para substituir João Fernando, mas os campeonatos da Associação de Futebol de Braga foram suspensos devido à pandemia sem que tivesse tempo para se estrear. Esta temporada, pelos mesmos motivos, ainda só teve a oportunidade de se sentar no banco em cinco jogos oficiais. “É muito pouco para aquilo que esperava”, disse, em declarações ao DESPORTIVO de Guimarães. Ainda assim, garante estar “motivado” para a retoma dos campeonatos, tanto mais que o regresso dos treinos “trouxe uma vontade ainda maior” de passar para o campo o trabalho, que, essencialmente, tem sido realizado em casa. “Desde o início que disse que tinha expectativas e ambições. O que foi feito até agora, na nossa opinião, foi positivo, porque estamos dentro do que perspetcivávamos. Mas, o futebol é muito volátil, tanto estamos em cima como em baixo, tudo depende dos resultados”.

Com a mudança na presidência do Ponte anunciada para este Verão, uma vez que Filipe Oliveira tem garantido que não se recandidata, José Faria deixa o seu futuro igualmente em aberto. “É muito cedo para falar. O treinador do Ponte, assim como vários jogadores, tem ambição no futebol. Existe vontade, isso é verdade, porque as pessoas estão agradadas com o meu trabalho, assim como eu estou agradado com o apoio que tenho sentido”, resumiu, à resposta colocada. Já sobre a saída de Filipe Oliveira da presidência do Ponte, o treinador foi mais expansivo. “Para mim, não é ainda certo que vá mesmo sair. Cabe a todos nós, treinadores e jogadores, motivar o nosso presidente, assim como aqueles que de mais perto o acompanham, como o Ricardo Marques e o Vasco Abreu. Se ele sair, será uma grande perda não só para o Ponte como para o Futebol Distrital. Estamos a falar de pessoas que cumprem religiosamente tudo o que fica combinado. Não falham em nada. Por isso, enquanto grupo temos de tentar motivar o presidente e quem está com ele a continuar. Tenho-lhe dito isto, faço força para que continue, apesar de ter consciência de que perde muito, em termos pessoais e profissionais, pela forma como se entrega ao Ponte”.


Marcações: Associação de Futebol de Braga, CD Ponte

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