António Pacheco deixou o Pevidém

António Pacheco deixou o comando técnico do Pevidém. A derrota em casa com o Ronfe, em jogo a contar para a sexta jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, foi a gota de água para o treinador. A decisão de deixar o Pevidém deveu-se “a uma decisão minha. Não teve nada a ver com a classificação do clube”, afirmou António Pacheco. “Na minha opinião, o Pevidém teve um início de campeonato difícil. Temos jogado com as equipas de topo da tabela classificativa, que são candidatas aos primeiros lugares. Já defrontamos o Celoricense, Brito, Serzedelo, Ponte e Ronfe. Este último jogo estava perfeitamente ao nosso alcance, mas não conseguimos vencer. No fundo, neste jogo, houve certas coisas de que não gostei e achei que seria melhor deixar o comando da equipa”, acrescentou o treinador.
António Pacheco confessou ao nosso jornal sentir-se “triste” por ter deixado o Pevidém, mas referiu que “acima de tudo, estão os interesses do clube. Tinha uma direcção que nunca interferiu no meu trabalho. Dava prazer trabalhar com eles, porque estavam sempre disponíveis para me ajudar e nunca faltou nada. Os sócios foram sempre bem educados, nunca recorreram aos palavrões para criticar. Para mim, isso contou muito.”
O técnico entende que o treinador que o substituir vai encontrar “um calendário teoricamente mais fácil. As equipas que agora vão aparecer não têm o mesmo tipo de argumentos daquelas que já defrontamos. Mas, quando menos se espera as coisas podem mudar. Uma nova mentalidade pode ajudar o Pevidém a encarar de outra forma o novo ciclo que vem aí. Se calhar, os jogadores já estavam um pouco acomodados ao treinador e o ideal terá sido mesmo a minha saída. Agora, só quero o melhor do Pevidém.”
Na hora da saída, António Pacheco recordou que o plantel “sofreu uma grande remodelação este ano. Entraram 15 jogadores novos e é preciso muito trabalho para colocar as coisas a funcionar. Ainda assim, perdemos alguns jogos pela diferença mínima e outros com histórias esquisitas pelo meio. Mas, não gosto de perder, e o melhor era dar lugar a outro.”

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