João Henriques sobre jogo em Famalicão: "As duas equipas podem ser prejudicadas pelo relvado"
João Henriques fez este sábado a antevisão do jogo com o Famalicão, que se disputa este domingo (20h15). O treinador do Vitória colocou o seu discurso numa tónica que pode ser determinante: o estado do relvado face à s condições atmosféricas adversas. "Ambas as equipas podem ser prejudicadas. Amanhã veremos se dá para a bola rolar mais ou menos", começou por dizer, antes de sustentar que o Vitória terá de ser "muito competente para ultrapassar um adversário de valor. A tabela demonstra que há muito equilÃbrio, todas as equipas são difÃceis, pontuar é tremendamente difÃcil, seja em casa ou fora".
O Vitória jogou na última quinta-feira, pelo que João Henriques admite que nos últimos dias "houve a preocupação de recuperar a equipa, mas temos plantel e jogadores que dão garantias para estarmos com os melhores para o jogo, mediante as caracterÃsticas do adversário e do contexto que pode tornar o campo mais pesado".
De uma coisa não duvida o treinador. "Vamos ter um Famalicão mais confiante, com mais opções, uma equipa perigosa, num momento melhor, que já mostrou alguma solidez nos Açores. Os reforços já têm mais tempo de treino, são mais conhecedores das ideias do treinador, o grupo ficou mais forte". Relativamente à possibilidade de proceder a alterações no onze, respondeu assim: "Os 22 que vão ser convocados vão estar todos aptos para ir a jogo. O contexto terá de se ver dentro de algumas horas, poderemos ter que fazer um jogo mais directo se a bola não rolar. O trabalho de recuperação foi bem feito e todos estão desejosos de ter mais minutos, como por exemplo o Wakaso, queremos que ele jogue mais. Há muita confiança em todos eles e o Vitória vai ser competitivo para conquistar os três pontos."
João Henriques voltou, também, a abordar o mercado de transferências: "Estou plenamente satisfeito com o plantel, estamos muito atentos ao desempenho dos jogadores da equipa B e dos sub-23 e esse é o principal campo de recrutamento, mas estamos também atentos a um mercado que tem mexido muito pouco. Somos muito exigentes e jogando cada vez mais e melhor, somos alvo de cobiça, o que é bom para o clube. Se houver saÃdas ou entradas as mexidas serão muito criteriosas e cirúrgicas. É com estes que contamos até final da época, a não ser que até ao fim do mês haja alguma coisa boa para o clube e para os jogadores."
Finalmente, confrontado com as prestações individuais de jogadores como Quaresma e Estupiñan, o treinador preferiu relevar o trabalho colectivo: "A equipa tem crescido nos seu todo e as individualidades saem potenciadas. O Ricardo fez o jogo que fez porque a equipa sustenta as suas capacidades e o Óscar tem atrás de si alguém que lhe faz chegar a bola. As individualidadds vão ser mais evidenciadas porque o colectivo cresce. Nas alas temos o Quaresma, o Marcus, o Rochinha e o Lameiras. Quem é que não os queria ter? O meio-campo está a funcionar na perfeição, está ligado e não são só os três que têm jogado. Somos uma equipa, uma famÃlia e um clube cada vez mais forte e as coisas começam a correr melhor."