Júlio Mendes: "Se o senhor Mário Ferreira vender as acções que tem ao Vitória pelo valor que as comprou, retiro a acção no mesmo dia"
Em declarações à agência Lusa, o ex-presidente do Vitória, Júlio Mendes, afirmou que "se o senhor Mário Ferreira vender as acções que tem ao clube pelo valor que as comprou, eu retiro a acção no mesmo dia". O antigo dirigente vitoriano disse ainda que Mário Ferreira lhe garantiu que "estaria sempre disponível para uma solução que contribuísse para o crescimento e o engrandecimento do Vitória", algo que, a seu ver, não cumpriu.
Os ex-presidente e vice-presidente vitorianos avançaram com uma acção contra Mário Ferreira, a correr termos no Tribunal Judicial da Comarca de Braga. Na qualidade de ex-administradores da SAD, reclamam ao accionista maioritário da SAD, a título individual, a verba de 2,7 milhões de euros por incumprimento de um contrato estabelecido entre as partes.
Tal como o Grupo Santiago avançou ontem, o processo conta-se resumidamente assim: após ter realizado o investimento de 2,5 milhões na SAD vitoriana, Mário Ferreira acordou com Júlio Mendes, Armando Marques e Luís Teixeira, administrador por si designado e que também faz parte do processo, que lhes atribuiria um prémio de gestão. Um compromisso que assumiu quando o seu investimento já tinha sido imensamente valorizado. Esse prémio, segundo os demandantes, seria pago quando Mário Ferreira vendesse as suas acções ou as recusasse vender em determinada altura. Ora é exactamente isso que Júlio Mendes e Armando Marques invocam: Mário Ferreira recusou vender as acções em diversas ocasiões, como chegou a ser público, nomeadamente quando lhe foram apresentadas propostas por parte do Banco de Minas Gerais (BMG).
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