Júlio Mendes e Armando Marques reclamam 2.7 M€ em tribunal ao accionista maioritário do Vitória, Mário Ferreira
O processo conta-se resumidamente assim: após ter realizado o investimento de 2,5 milhões na SAD vitoriana, Mário Ferreira acordou com Júlio Mendes, Armando Marques e Luís Teixeira, administrador por si designado e que também faz parte do processo, que lhes atribuiria um prémio de gestão. Um compromisso que assumiu quando o seu investimento já tinha sido imensamente valorizado. Esse prémio, segundo os demandantes, seria pago quando Mário Ferreira vendesse as suas acções ou as recusasse vender em determinada altura. Ora é exactamente isso que Júlio Mendes e Armando Marques invocam: Mário Ferreira recusou vender as acções em diversas ocasiões, como chegou a ser público, nomeadamente quando lhe foram apresentadas propostas por parte do Banco de Minas Gerais (BMG).
Os ex-dirigentes vitorianos entendem, por isso, que houve quebra de compromisso e avançaram com uma queixa que resultou no processo nº 4227/20.0T8BRG.
Sublinhe-se que neste processo não está em momento algum em causa o Vitória, uma vez que se trata de um acordo estabelecido pessoalmente entre accionista e os dirigentes máximos do clube na altura.
Marcações: Júlio Mendes, Vitória Sport Clube, Mário Ferreira, Armando Marques, Vitória Sport Clube, Futebol SAD