Operação saída leva vários jogadores do Vitória a não marcarem presença no início da pré-época
Tal como havíamos adiantado, a reformulação do plantel será significativa, com o reforço da aposta em jogadores jovens, com potencial de valorização de futuro, mas que, ao mesmo tempo, possam assegurar rendimento desportivo no presente. Nesse sentido, a SAD abriu a porta de saída a vários atletas, entre os quais Pedro Henrique, Frederico Venâncio, Florent, Victor Garcia, Ola John e ainda o guarda-redes Jhonatan. Segundo foi possível apurar, deste grupo, apenas Jhonatan deve apresentar-se no arranque da época, uma vez que ainda está a recuperar de uma lesão. Os restantes jogadores procuram solucionar os seus casos com a maior brevidade possível.
Pedro Henrique tem mercado na Turquia e nos próximos dias pode ser vendido a um clube daquele país. A SAD pretende assegurar um encaixe financeiro significativo com um dos seus principais activos. Por seu turno, Frederico Venâncio está a ser disputado pelo Farense e Sheffield Wednesday, de Inglaterra, depois de ter representado o Vitória durante dois anos. Florent está de malas aviadas para regressar a França, uma vez que tem tudo alinhavado com o Paris FC, do segundo escalão, num negócio que será proveitoso do ponto de vista financeiro para o jogador, mas que também poderá fortalecer os cofres da SAD. Com mais um ano de contrato com o Vitória, Victor García também não entra nos planos de Tiago Mendes, uma vez que há mais soluções no plantel para a posição de lateral direito. O caso de Ola John poderá ser mais difícil de resolver. O extremo ainda tem mais um ano de contrato, mas representa um encargo elevado para a folha salarial da SAD. Com mercado na Holanda, já foi associado ao Twente, Ola John prefere continuar a jogar fora do país que acolheu a sua família quando deixou a Libéria.
Na construção do plantel para a época 2020/2021 há, no entanto, outras certezas. Jogadores como Sacko, Pêpê Rodrigues, João Carlos Teixeira e mesmo Mikel Agu não deverão ser transferidos pela SAD nas próximas semanas. O quarteto tem mercado, sobretudo no estrangeiro, mas as abordagens que chegaram aos gabinetes de Miguel Pinto Lisboa e Carlos Freitas não foram suficientemente tentadoras para avançar com os negócios. O Vitória apenas admite vender os seus principais activos se financeiramente valer a pena. Por exemplo, o caso de Pêpê Rodrigues: a SAD apenas é detentora de 50 por cento dos direitos económicos do médio, que divide em partes iguais com o Benfica, pelo que a sua transferência teria de ser na base de vários milhões de euros para que fosse proveitosa para os seus cofres.
Marcações: Vitória Sport Clube, Pedro Henrique, Florent, Frederico Venâncio, Ola John, Victor Garcia