Tiago Rodrigues: "Podemos fazer mais pelo Taipas, corrigindo os erros do passado"
Por que decidiu candidatar-se a um novo mandato de dois anos na presidência do Taipas?: "Principalmente porque entendemos que ainda podemos fazer mais pelo clube. É uma forma de poder dar continuidade ao trabalho dos últimos anos, corrigindo alguns erros do passado. O clube quebrou em alguns aspectos, mas queremos corrigir os erros para não sermos acusados de deixar o Taipas numa situação pior que aquela que encontrámos quando entrámos. Queremos corrigir essa situação, por isso queremos continuar mais dois anos. Nesse novo mandato, queremos olhar mais para a formação, uma vez que no último ano não tivemos a equipa de juniores. Isso está a ser trabalhado e no próximo ano vamos voltar a ter todos os escalões. Queremos que a formação do Taipas esteja ao mais alto nível, que seja uma referência.
Entende que no último mandato, a sua Direcção teve um trabalho profícuo em prol do clube?: "Acredito que fizemos coisas boas, mas sabemos que há pessoas que não têm olhos para o que de bom foi feito. As pessoas criticam os erros, não olham para o resto. Estamos cá para aprender, aprendemos com os erros, que vamos corrigir para que não voltem a aparecer".
Estava à espera de ter concorrência, ainda para mais de um sócio que integrou os Órgãos Sociais?: "Não contava. Mas, entendo que é positivo. Se o melhor para o clube for uma disputa eleitoral, muito bem. O importante é a troca de ideias para o bem do clube. O clube está vivo, como mostra esta situação. O Taipas está próximo do centenário, está bem vivo e a preparar-se para o futuro".
O seu opositor tem outras ideias para o futebol sénior. Isso condiciona a sua gestão actual?: "É um assunto que não está parado, nem vai ser parado. As pessoas contratadas para o clube são contratadas pela Direcção em funções e não pela minha lista. O que está a ser planeado vai ter continuidade, porque a Direcção eleita está em funções até ao final do mês de Junho e vai continuar a trabalhar para preparar o futuro. Independentemente de ser eu o presidente ou não, as coisas vão estar preparadas para depois não me acusarem daquilo que acusei a anterior Direcção, de não deixarem o futuro planeado. O trabalho vai continuar a ser feito, independentemente das escolhas serem diferentes. Esta situação não cria desestabilização na preparação da próxima época".
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