Rui Bragança afirma que adiamento de Tóquio2020 era “única decisão possível”
Num momento em que "os atletas nem sequer conseguem treinar", o adiamento anunciado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, após reunião com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, era "a única coisa que fazia sentido".
Quanto ao novo período que se abre com a passagem da competição para o próximo ano, nomeadamente no que toca a qualificações e outras questões em torno de cada ciclo olímpico, Rui Bragança considera que vai depender da abordagem "das federações internacionais de cada modalidade". "No taekwondo, já há 12 de 16 apurados, faltam quatro, dois europeus e dois asiáticos. Como é que vão fazer? Temos de esperar", apontou o atleta.
O luso lembra ainda uma outra questão levantada com o adiamento, no caso "a bolsa atribuída pelo Comité Olímpico de Portugal", programada para ‘encaixar' num ciclo de quatro anos, não de cinco ou três. "Vamos supor que o meu apuramento é em Maio. Se não me qualificar, fico sem a bolsa do COP até quando? Normalmente, começaria novo ciclo após os Jogos, em 2020, e já poderia candidatar-me. Assim, espera-se até 2021 ou não?", questiona.
Depois de muita pressão de várias federações nacionais e internacionais, o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos anunciaram o adiamento, ficando sem efeito o evento previsto entre 24 de Julho e 9 de Agosto deste ano.
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