Futuro do Vitória continua indefinido

O Vitória encontra-se num impase cuja resolução está ainda por equacionar. Até agora, nem o Presidente da Direcção formalizou o seu pedido de demissão, nem o Presidente da Assembleia Geral convocou a reunião extraordinária de sócios para discutir e votar uma proposta para a destituição dos órgãos sociais do Clube. Com o passar do tempo e depois da última reunião da Direcção realizada na passada terça-feira, confirma-se que para o Presidente do Vitória o que ontem era verdade hoje é mentira. Perante os membros da Direcção, o Presidente do Vitória anunciou que iria apresentar a sua demissão. No entanto, três dias depois da reunião, tudo não passa de uma mera intenção cuja confirmação tarda em confirmar-se. Pelo meio fica a certeza de que houve a promessa de que carta estava redigida e que seria enviada. Nos entretantos, a carta já não era necessária, podendo ser substituída pela acta da reunião. Mas até agora, nem carta, nem acta, chegaram ao Presidente da Assembleia Geral. E Pedro Xavier que chegou a decidir convocar a reunião extraordinária para o dia 22, acabou por suspender a sua decisão. Tudo somado, resulta em prejuízos claros para o futuro do Vitória. Prejuízos cuja dimensão ainda não é possível estimar.

Esta sexta-feira realiza-se a assembleia geral do Vitória para discutir e votar as contas da gestão de 2002 e do primeiro semestre de 2003.
Os documentos não foram votados no passado dia 26 de Março, por força da ausência da Direcção.
O Presidente da Assembleia Geral espera que numa atitude responsável a Direcção compareça para permitir a aprovação dos referidos documentos. Se assim não for, Pedro Xavier admite que a discussão fica
comprometida.

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