Ivo Vieira e o jogo com o Boavista: "Temos de aproveitar o factor casa"
Ivo Vieira abordou, em conferência de imprensa, o jogo com o Boavista, que este domingo assinala a estreia do Vitória na Liga, depois do encontro com o Rio Ave ter sido adiado. O treinador está à espera de dificuldades acrescidas, mas mostra confiança numa equipa que para já tem um percurso 100% positivo. Ivo Vieira analisou ainda o mercado, nomeadamente a contratação do brasileiro Bruno Duarte.
JOGO COM O BOAVISTA: "Pela sequência de jogos, é o mais exigente porque é o próximo. Cada jogo é um desafio, temos consciência daquilo que são os nossos adversários. A Liga é a competição mais importante. Vamos encontrar uma equipa competitiva e o grau de dificuldade poderá aumentar pela capacidade do adversário, mas a nossa motivação, concentração, dedicação e empenho também aumentarão naturalmente.
O Boavista conhece melhor aquilo que é a estrutura do Vitória do que os nossos anteriores adversários, mas as diferenças ou igualdades só dentro do campo é que serão salientadas."
VANTAGENS E FACTOR CASA: "Já efectuámos mais jogos, mas isso não vai beneficiar-nos em nada. Teremos uma tarefa difícil e não entendo que tiraremos vantagem do facto de termos mais jogos. Queremos ser organizados e intensos no jogo, isso sim. Os resultados foram bons, a equipa está saudável mental e fisicamente.
Jogar em casa é importante, a expectativa é que esteja muita gente e vão ajudar-nos imenso, precisamos dos adeptos em volta da equipa para alavancar estes jovens, porque para chegarem à excelência ainda há um longo caminho a percorrer. Temos de aproveitar o factor casa para poder tirar algumas vantagens."
GESTÃO: "Defendo que os atletas devem ganhar espaço na equipa por mérito próprio. Tento escolher os melhores para cada jogo. Mas como são humanos e não máquinas, devemos ter em conta a gestão face ao número de jogos."
A CONTRATAÇÃO DE BRUNO DUARTE: "Precisávamos de dois a três atletas para equilibrar e dar mais competitividade à equipa. A decisão passou por contratar um ponta-de-lança porque acho que tínhamos necessidade de um jogador com outras características nessa posição. Queremos continuar a ser muito competitivos no último terço e temos de estar salvaguardados em termos de opções. À volta desta juventude precisa de existir um suporte para que possam crescer."
O PLANTEL: "O número de jogadores é ajustado, mas é quase como ter uma torradeira mas não conseguir fazer uma torrada porque há muita gente que não consegue dar o seu contributo à equipa. Para sermos mais fortes e competitivos precisamos que esses jogadores recuperem. Uns estão mais adiantados e outros mais atrasados."