Mário Ferreira não participou na constituição do novo Conselho de Administração da SAD do Vitória
De acordo com o que foi possível apurar, o empresário radicado na África do Sul entregou a declaração de voto à Mesa da Assembleia Geral, tendo posteriormente sido lida por Daniel Rodrigues e anexada à acta. Nesse documento, Mário Ferreira recordou que nas reuniões que manteve com todas as candidaturas, no período pré-eleitoral, não foi discutida a hipótese de vender as suas acções, que totalizam 56,84% do capital social da SAD.
Mário Ferreira revelou que, no seu entender, o Conselho de Administração deveria ser constituído apenas por três elementos executivos, o presidente do clube e dois administradores indicados pelo accionista maioritário. Cenário que não foi possível de concretizar nas reuniões que manteve nos últimos dias com Miguel Pinto Lisboa, em que ficaram expressas as diferenças entre as duas partes, que podiam ter conduzido à rutura nas negociações. Mário Ferreira entende que cedeu em tudo às pretensões do novo presidente, não participando na constituição do novo Conselho de Administração, bem como na definição do seu modelo de governação.
Na mesma declaração de voto, Mário Ferreira vincou a ideia de que mesmo tendo abdicado da presença de qualquer elemento indicado por si nos órgãos de gestão da SAD, estará sempre disponível para ouvir e tentar ajudar o executivo de Miguel Pinto Lisboa.
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