ELEIÇÕES VITÓRIA | VÍDEO: Debate juntou os três candidatos à presidência do Vitória
A uma semana das eleições para a escolha do próximo presidente do Vitória, os candidatos António Miguel Cardoso, Miguel Pinto Lisboa e Daniel Rodrigues encontraram-se, esta tarde, num debate. Os líderes das três listas estiveram frente a frente, numa iniciativa que teve lugar no Estádio D. Afonso Henriques.
Num debate em que muitos pontos entre os três candidatos convergiram, o modelo para a SAD do Vitória criou mais divisões entre os candidatos.
António Miguel Cardoso (Lista A) sublinhou que a futura direcção tem de trabalhar "muito mais". "Em Portugal, as SAD valem muito mais do que o valor que Mário Ferreira investiu no Vitória. Não vamos abdicar da gestão do futebol. Se trabalharmos de uma forma correcta, o Mário Ferreira estará do nosso lado", disse o candidato da Lista A, acrescentando que "qualquer alteração dos estatutos da SAD tem de passar pela Assembleia da SAD".
Miguel Pinto Lisboa (Lista B) começou por esclarecer que não "ia comprar os 51% das acções da SAD". "Depois de falar com Mário Ferreira, eu preconizo que deve ser o Vitória a comandar os seus destinos. O Vitória é o clube que se caracteriza pela independência, pelo orgulho e ambição. Devemos ter um modelo governamental em que o Vitória tenha a gestão do futebol e o Mário Ferreira tenha mais controle na área financeira. Se Mário Ferreira tiver ao lado do nosso projecto estará connosco, caso contrário temos de ter condições para adquirir a totalidade das suas acções", afirmou o candidato, revelando que o maior accionista da SAD rejeitou uma proposta de 8,1 milhões de euros.
Já Daniel Rodrigues (Lista C) quer vincular Mário Ferreira no seu modelo de governação. "Queremos vinculá-lo, envolvê-lo e trazê-lo para o Vitória", afirmou o candidato, acrescentando que o caminho de Miguel Pinto Lisboa é de "risco". "Eu cheguei em 2012 e sei bem o problema de endividamento que o Vitória sofreu. Um garrote e uma perda de competitividade. Como vamos pagar a aquisição das acções? A banca nunca dá nada a ninguém. O vitória é que paga isto e ainda tem um PER", recordou.
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