Luís Castro: "Temos armas para combater o Benfica"
Mais fortes com regressos de Tozé e André André: "Vamos ao jogo fortalecido por aquilo que pensamos que pode ser o jogo para nós. A partir do momento em que saímos da Taça de Portugal olhamos para o resto da época desportiva como 17 finais que temos pela frente para conquistar o objectivo que temos. O jogo que temos pela frente é uma das 17 batalhas. Claro que quantos mais jogadores estiverem disponíveis, mais fortes ficamos. Iremos estar mais fortes porque temos mais jogadores disponíveis."
Abordagem ao jogo pode ser diferente: "Somos capazes de apresentar algumas nuances, porque o outro jogo não nos apresentava margem alguma para rectificar o que fosse e esta deixa-nos essa margem. Olhamos para o jogo com a mesma vontade de vencer, vamos tentar mostrá-lo na prática com algumas nuances.
As duas equipas podem surpreender-se: "Acho que podem. Num jogo, nada é decalcado do anterior. Os jogos surpreendem-nos. Vamos tentar surpreender o Benfica, mas eles vão querer fazer o mesmo. Vamos tentar que desta vez caia para o nosso lado."
O que pediu aos jogadores nestes dias, em que houve pouco tempo de trabalho: "O que disse aos jogadores é que estava como eles, totalmente desiludido com o que tinha acontecido no último jogo. A nossa expectativa era muito e foi uma desilusão porque queríamos atingir a final do Jamor, foi um objectivo não cumprido. Mas, o futebol guarda-nos sempre algumas coisas boas depois de algumas batalhas perdidas. Espero que consigamos equilibrar, porque o Benfica já tem uma vitória e nós queremos outra. Temos armas para combater o adversário e formas de fazer com quem a nossa equipa tenha sucesso no jogo de amanhã. É uma oportunidade de somar três pontos."
O Vitória fez um golo nos últimos quatro jogos, de penálti. É circunstancial ou deve-se aos mecanismos da equipa: "Olhamos para um jogo com dinâmicas colectivas e prestações individuais. As dinâmicas colectivas dependem muito das prestações individuais. O nosso problema maior será sempre construir até ao último terço, chegando ao último terço dependemos muito da inspiração individual de cada jogador. Se o jogador servir bem é natural que quem receba a bola possa definir bem. Foi um problema evidenciado pela equipa ao longo dos últimos jogos, mas muitas vezes ao longo do campeonato. Sabendo isto, o que nos preocupou foi estancar o volume ofensivo das equipas adversárias, arranjar um equilíbrio para a equipa. Já que não posso ter um volume ofensivo muito forte, tenho de equilibrar a equipa defensivamente. Esse processo foi instalado na equipa, somos a terceira equipa no campeonato com menos golos sofridos e muitos foram no início doa campeonato. Tivemos três erros quase iguais, com Aves, Nacional e Benfica, no movimento entre lateral e central quando tínhamos pouca profundidade nas costas. Não estamos com problemas com linha alta, manifestamos um ou outro problema com a linha baixa. São problemas pontuais, porque no seu todo a equipa defende bem. Temos de dar-lhe maior volume ofensivo e maior eficácia, sem nos desequilibrarmos defensivamente."
Espera mais soluções ofensivas neste mercado: "Há medida que vamos conhecendo os nossos amigos, vamos exigindo cada vez mais deles. Há medida que vamos conhecendo as nossas equipas, vamos exigir mais delas. Temos de tentar manter uma base forte no plantel e acrescentar-lhe qualidade sempre que encontrarmos alguém que possa trazer mais qualidade. Quando isso acontecer farei tudo da minha Administração para aumentar essa qualidade, dar mais satisfações à massa associativa e à nossa estrutura directiva. Irei fazer sempre isso."
Marcações: Vitória Sport Clube, SL Benfica, Luís Castro