Luís Castro: "Vitória vai querer ganhar a todos os adversários que aparecerem pela frente, até chegar a uma possível final"
É natural que o Vitória seja apontado como natural favorito para o jogo com o Valenciano?
Sim, somos favoritos. Temos como objectivo principal ganhar o jogo e passar à próxima eliminatória. Queremos que seja um jogo agradável para todos que vão acompanhar-nos e ao estádio ver o jogo. Assumimos o favoritismo por completo.
Qual é o plano para o jogo, atendendo a que depois vem um dérbi com o Sp. Braga?
Dissociamos as competições, olhamos para o jogo de forma isolada. O plano é colocar em campo a melhor equipa para atacar e ganhar o jogo.
Tem noção do que vale efectivamente o Valenciano?
Claro que sim. O profissionalismo não pode ser algo que se diga e que não se faça, tem de ser transversal a todas as acções dentro do clube. O adversário foi visto, observado. O Pedro Lomba tem a equipa muito bem trabalhada ofensivamente, é uma equipa que produz um futebol muito positivo, que quer-se construir a partir de trás, tem um futebol muito triangulado, com muitas unidades à frente, claro num contexto de distrital, com muitas diferenças daquilo que é a 1.ª Liga. Dentro do contexto é uma equipa muito agradável de ver, com um futebol muito positivo.
O Vitória assume-se como candidato a chegar ao Jamor?
O Vitória assume-se como candidato a estar na próxima eliminatória, ultrapassando esta.
Apenas isso?
Como é que vou falar de uma prova em que não sei que adversários vou ter até ao final. O que posso garantir é que o Vitória vai querer ganhar a todos os adversários que aparecerem pela frente, até chegar a uma possível final, mesmo sem saber os sorteios que aí vêm. Corro o risco de se falar mais nisto do que no jogo, por isso estava a evitar falar nisso.
O Vitória joga na casa do Valenciano, mas há muitas equipas da 1.ª Liga que não o irão fazer. Como vê este cenário?
Vou falar como cidadão nascido no interior do país e com origens numa aldeia do Alvão. O que mais entusiasma todos os que estão distantes dos grandes centros é verem ao vivo pessoas que lhe estão tão distantes ao longo das suas vidas. É uma oportunidade única levarmos as nossas equipas a esses pontos do país. Isso acontece tão raras vezes que é sempre uma oportunidade perdida quando não mostramos a nossa instituição. Será sempre uma oportunidade perdida para a vida e o futebol em particular. Essa festa da Taça só se faz quando nos deslocamos aos sítios que nos calham em sorte para jogar.
Marcações: Vitória Sport Clube, Luís Castro, Taça de Portugal