Júlio Mendes: "Temos de adaptar o nosso modelo de governação, criando mais capacidade de atrair investimento"

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Júlio Mendes defende que a alteração ao actual modelo de gestão da SAD que vai ser votada em Assembleia Geral, no sábado, é fulcral para o crescimento desportivo e financeiro que pretende implementar.

Convencida que o actual modelo não é favorável à captação de novos investidores, a Direcção de Júlio Mendes vai levar a votação uma proposta que prevê que o accionista maioritário possa nomear novos Administradores. Contudo, ficará sempre salvaguardado que o presidente do clube será o presidente da SAD e que a sua assinatura seja obrigatória nas decisões do Conselho de Administração.

Sobre esta proposta, Júlio Mendes recorda que “sempre disse que é importante que o Vitória suba os patamares competitivos e, acima de tudo, que tenha condições para isso mesmo. Para isso, reconhecemos que temos de adaptar o nosso modelo de governação, criando mais capacidade de atrair investimento. É isso que pretendemos ver aprovado”, disse.

O dirigente sustenta, até, que a Direcção vai levar à Assembleia Geral “o reforço do poder dos associados", argumentando que "podíamos votar qualquer alteração ao pacto social da SAD, sem levarmos estas alterações à Assembleia Geral do Clube, mas acreditamos que os sócios têm de se pronunciar, seja para esta proposta ou para qualquer outra”.

Júlio Mendes acrescenta que é “importante que fique claro que a evolução que queremos fazer será sempre no sentido de manter o presidente da SAD como presidente do clube, sendo a assinatura do presidente da SAD obrigatória para qualquer tomada de decisão no Conselho de Administração, ficando ainda claro que o Vitória nunca abdicará dos seus 40%.”

No último ponto da Assembleia Geral de sábado, os sócios serão chamados a deliberar sobre uma proposta de celebração de um contrato de arrendamento com a SAD pelo prazo de 30 anos, respeitante às instalações do Estádio D. Afonso Henriques. Até aqui, o prazo do arrendamento do clube à Sociedade Anónima Desportiva, bem como a especificação dos espaços em causa, não estavam perfeitamente definidos, tendo esta proposta precisamente a intenção de o consagrar.


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