Causa da morte de Fehér indeterminada revela a autópsia

A autópsia a Miklos Fehér, jogador do Benfica, já terminou e o corpo já vai a caminho de Lisboa, onde, no Estádio da Luz, ficará durante a noite em câmara ardente. Muitos adeptos acompanharam a saída do carro funerário do Hospital Senhora da Oliveira. O director geral do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno, afirmou, em declarações à agência Lusa, ser «provável que ainda não haja conclusões da autópsia» esta segunda-feira. «Podem ser necessários exames mais complexos, que podem ser
feitos em vários locais onde o instituto tem delegações», acrescentou.
O facto de o jogador do Benfica ter sofrido morte súbita origina, segundo aquele responsável, uma autópsia «de grande complexidade», que pode necessitar de exames laboratoriais complementares, de acordo com as indicações do técnico do INML responsável pela realização da autópsia.
E tudo aponta para seja isso que vai acontecer. Para já oficialmente a morte tem causa indeterminada. Agora vão realizar-se diversos exames, nomeadamente toxicológicos sendo que estes terão sido requeridos pelo Benfica. A intenção é evitar qualquer margem para dúvidas sobre as causas que conduziram à morte do jogador húngaro.
A autópsia foi ordenada pelo Ministério Público da Comarca de Guimarães, tendo sido enviado para o hospital de Guimarães um técnico do Porto com larga experiência em exames periciais nestas circunstâncias. A divulgação dos resultados dos exames é da responsabilidade do Ministério público da comarca de Guimarães, que abriu um inquérito ao sucedido.

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