Júlio Vieira de Castro: «O Accionista maioritário foi 'convidado' a sair, ou metia mais dinheiro ou então dava oportunidade a outro para entrar»
O líder da Lista A, Júlio Vieira de Castro, teve casa cheia ontem à noite na sessão que teve lugar nos Bombeiros Voluntários de Guimarães. No encontro promovido pelos grupos organizados, o candidato explanou o seu programa e respondeu a perguntas por cerca de três horas.
Entre vários temas, Júlio Vieira de Castro lançou a questão Mário Ferreira. O candidato da Lista A afirmou que o accionista maioritário da SAD foi convidado a sair da estrutura, deixando assim uma crítica implícita a Júlio Mendes: “Estas eleições são muito importantes. Há uma questão muito clara a definir. O accionista maioritário foi “convidado” a sair, ou metia mais dinheiro ou então dava oportunidade a outro para entrar. Sendo uma pessoa que já ajudou o Vitória tem de ser respeitado. Não devemos ser ingratos”.
Com o discurso focado, muitas vezes, no trabalho de Júlio Mendes, Júlio Vieira de Castro criticou o discurso de mediocridade que diz que tem vindo a ser utilizado: “Queremos acabar com discurso de mediocridade. Não foi falta de sorte ou azar, não foram fatores externos que nos trouxeram até aqui. Sem cultura de exigência o Vitória não cresce, definha”.
Júlio Vieira de Castro garantiu que quando fala dos sócios de bancada e camarote não é seu objectivo dividir os associados: “Não aqui marxismo, estalinismo ou nazismo. O que há aqui é amor ao Vitória. Os sócios não são desprezíveis ou desprezáveis, são a essência do clube. Não há separação entre ricos e pobres. Todos somos Vitória. Nós não queremos separar os sócios do Vitória, mas sim uni-los”.
O contrato com a MEO, que entra em vigor na próxima época, também foi tema de discussão: "Respeito pelo que se passa dentro das AG da SAD, mas os sócios devem saber o que se passa. Os valores da MEO não foram apresentados aos acionistas. Não sei o que implica o contrato. Sei que há contrato porque já houve um adiantamentos”.
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