Júlio Mendes formalizou candidatura: « Se tivéssemos feito eleições no final da época passada não tínhamos lista contrária»
Júlio Mendes entregou o dossier da recandidatura à presidência do Vitória esta terça-feira, na véspera do fim do prazo estabelecido.
Acompanhado pelos associados que formam a lista, numa base de continuidade, Júlio Mendes revelou ter entregue a Pedro Xavier uma candidatura subscrita “por quase o triplo dos associados” necessários, ao abrigo dos Estatutos.
O candidato à presidência do Vitória sublinhou que “o que nos move é o amor e paixão que temos ao Vitória, num verdadeiro espírito de missão. Só com esta forte ligação ao clube é que se compreende continuar aqui depois de três anos difíceis. Temos uma vontade muito forte de fazer continuar a crescer o Vitória e torná-lo num clube maior do que o que já é, sendo que já é um clube muito grande”.
No dia 24 de Março, Júlio Mendes espera ter maioria dos votos dos associados que vão às urnas: “Estou convencido que hoje os sócios do Vitória são mais maduros. Vivem com muita paixão a vida associativa e os jogos, mas conseguem separar o trigo do joio e avaliar a melhor garantia do trabalho que se está a fazer. Esta convicção deixa-me tranquilo em relação ao futuro do clube”.
A contestação ao trabalho da Direcção, segundo Júlio Mendes, “tem muito a ver com o trabalho desta época. Quando jogamos a final da Taça já havia alguma turbulência, que começou a ser provocada para provocar este momento. Não estamos a dormir e percebemos as dinâmicas. Já na anterior época, em que fizemos o 4.º lugar, sentiam-se dinâmicas para preparar contestação, à espera do momento. Se tivéssemos feito eleições no final da época passada não tínhamos lista contrária. A lista contrária estava a tentar ganhar terreno e aproveitou esta desilusão relativamente a resultados desportivos de futebol para saltar a terreiro. Esta é a força da narrativa contrária ao que temos feito. O que sinto é uma frustração de todos, que eu tenho como sócio do Vitória. Estou no camarote, não estou na bancada porque fui incumbido de assumir a liderança do clube, se não estaria na bancada. Entendo que as pessoas contestem, tem a ver com uma forte desilusão em relação a uma construção que fizemos e na qual depositamos esperanças para crescer em resultados desportivos e isso não aconteceu. O que se vê e lê é uma coisa, outra é o dia das eleições em que as pessoas vão decidir qual a equipa que merece mais confiança”.
Marcações: Vitória, eleições, Júlio Mendes, Júlio Vieira Castro