Sócios contestam nega de Pedro Xavier

Indignados. Os sócios que viram ser negado o pedido de marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir a implementação dos lugares anuais no Estádio D. Afonso Henriques, lamentam que a decisão apenas tenha surgido mais de um mês e meio depois do pedido, o que não compreendem. Reagindo à decisão do Presidente da Assembleia Geral, o porta voz dos sócios que solicitaram a Assembleia Geral Extraordinária, Fernando Carneiro, começou por lamentar que “a decisão tenha acontecido muito tarde. A A.G. Extraordinária foi pedida à um mês e meio, a 16 de Junho, e não percebemos porque é que demorou tanto tempo a ser dada uma resposta destas. É estranho.” No teor do comunicado da Mesa da Assembleia Geral, os associados detectam “que não foram, mais uma vez, cumpridos os estatutos. O Presidente da Assembleia Geral não está a cumprir com os estatutos do Vitória, não está a respeitar os direitos dos associados”, acusam ainda, consubstanciando que “como consta dos estatutos, os sócios têm direito a pedir uma Assembleia Geral desde que tenham as quotas em dia e que reúnam um número de 50 assinaturas. É isso que diz a alínea C do artigo 103 e não refere que tem de haver um motivo. Os estatutos do Vitória estão obsoletos, todos sabemos, mas têm que servir para todos os lados. Depois, na alínea A do artigo 108, é referido que compete ao Presidente da Assembleia Geral marcar a respectiva reunião. Por isso, “estranham que no comunicado seja referido que não foi violado o artigo 127, quando no nosso pedido apenas referíamos esse artigo como um dos exemplos de serem violado os estatutos.” Fernando Carneiro recorda que o pedido de agendamento da Assembleia Geral Extraordinária “tinha a ver com uma questão de princípio e legalidade do clube. Devem ser os sócios do Vitória a decidir quando e como devem de pagar para entrar nos jogos”, acentua. O associado lembra que na altura em que foi solicitada a A.G. Extraordinária, “a Direcção tinha afirmado que quem não comprasse o lugar anual teria que pagar um bilhete para entrar em cada jogo. Mas, há outras situações que estavam a ser violadas. Esse era um dos pontos.” É daí que resulta a discórdia em relação à resposta de Pedro Xavier, que argumentou que “não existe matéria para convocar a Assembleia Geral. Pensamos que ele está a infringir, mais uma vez, os estatutos do Vitória. Tinha que ser marcada a Assembleia, porque era essa a vontade dos sócios.”

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