Sócios do Vitória devem pedir A.G. Extraordinária

Um grupo de associados do Vitória está a equacionar a possibiliade de vai solicitar uma Assembleia Geral Extraordinária. Em causa está a venda dos lugares anuais por parte do clube, que os sócios consideram institucional. Um grupo de sócios, cujos alguns elementos costumam ser bastante interventivos nas Assembleias do clube, está disposto a reunir o número de assinaturas necessárias para a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária. Os associados discordam da implementação da modalidade de lugar anual. Ou seja, se os sócios não comprarem um lugar fixo para toda a época, serão obrigados a pagar um bilhete suplementar para cada jogo, para além a quota mensal.

No entender destes associados, a medida levada a cabo pela Direcção do Vitória com vista a angariar mais verbas é inconstitucional. De resto, alegam que há alguns anos atrás era necessária a aprovação em Assembleia Geral dos chamados dias de clube (normalmente isso acontecia nos jogos com as equipas de topo), em que os sócios tinham que pagar um bilhete extra, e que agora tal deveria continuar a acontecer. Por isso, este grupo considera que a criação do lugar anual está ferida de legalidade.
Para além disto, os associados consideram imoral que o Vitória esteja a cobrar dinheiro por um lugar anual no renovado Estádio D. Afonso Henriques, uma vez que foi a Câmara Municipal e o Estado os dois únicos investidores.

Depois de uma consulta detalhada aos estatutos e após um aprofundamento da questão, os associados em questão decidirão se vão partir para a recolha de assinaturas. Segundo os estatutos, basta a assinatura de 50 associados para que seja possível a convocação da Assembleia Geral Extraordinária. Depois, caso a A.G. venha mesmo a realizar-se, será necessário que dois terços dos preponentes estejam presentes para que seja possível a discussão do assunto em causa.

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