Empate com Gil Vicente dá para Vitória manter o quarto lugar

O Vitória mantém o quarto lugar da SuperLiga após o empate a um golo diante do Gil Vicente. Os vitorianos podiam ter dado um passo importante para segurar o quarto posto, mas não evitaram o empate. Guga ainda colocou o Vitória em vantagem, mas Duah fez o empate perto do final da partida. Depois de uma primeira parte monótona - que de algum modo fez reavivar os pecados cometidos uma semana antes no Estádio do Bessa - o Vitória voltou a melhorar na etapa complementar, muito por força da dinâmica imposta pela entrada de Guga, mas um deslize defensivo aos 81 minutos deitou a perder a possibilidade de conquistar um triunfo e, paralelamente, de arrumar em definitivo com a questão do quarto lugar, tão evidenciada como importante pelas duas equipas como se do apuramento para uma competição europeia se tratasse!

Para além de não ter aproveitado a ‘embalagem’ de um segundo tempo claramente melhor, o Vitória havia de cometer esse pecado que lhe custou o empate e, mais do que isso, um decréscimo anímico patente na equipa nos derradeiros minutos, tanto que acabou por ser o Gil Vicente a equipa demonstrativamente mais insatisfeita com o resultado nesse período.

O primeiro tempo ficou indelevelmente marcado pelo combate a meio-campo. O Gil encaixou no método táctico do Vitória e a equipa de Inácio raramente conseguiu libertar-se dessa teia. A honrosa excepção foi ditada por um passe ‘mortal’ de Romeu para Djurdjevic falhar o golo logo ao 5º minuto. O Gil Vicente respondeu a preceito com lances de perigo protagonizados por Luís Coentrão e Manoel, respectivamente aos 19 e 28 minutos.
O segundo tempo foi, numa primeira instância, literalmente diferente. Inácio deixou Fangueiro (‘tocado’) no balneário e fez entrar o dinâmico e irreverente Guga. Os resultados práticos desta postura mais competitiva não tardaram a surgir. O próprio Guga atirou ao poste aos 47 minutos já depois de ter passado por Paulo Jorge; Luís Loureiro ainda quis responder pelo Gil Vicente na jogada imediata mas, claramente, o Vitória estava agora melhor e aos 53 marcou por Cléber na sequência de um livre ‘estudado’ pelo próprio, por Djurdjevic e Guga. Na jogada imediatamente anterior, Romeu havia sido afastado na área por Gaspar.
Uma penalidade que ficou por assinalar. Penalizado outra vez, Romeu falhou o golo sentenciador aos 78 minutos na prossecussão daquela que seguramente figurou na galeria como melhor jogada de todo o desafio.

Depois, pouco depois, o Gil Vicente marcou num lance em que Rogério Matias foi batido de cabeça por Paulo Alves e Duah chegou primeiro ao passe do avançado que a marcação tardia de Djurdjevic. O Vitória esmorecia com esse golo ‘frio’. O Vitória não tinha mais força anímica para voltar ‘à carga’ e quedava-se por um empate frustrante que não lograva resolver em definitivo a questão do quarto lugar.
A arbitragem de Paulo Pereira ficou marcada pelo lance atrás descrito em que não foi assinalada grande penalidade sobre Romeu e pelos erros acumulados pelos auxiliares na apreciação do fora-de-jogo. Em alguns casos, as desatenções (?) foram abismais.

Marcações: Desporto

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