Pinto Brasil foi pronunciado pelo Tribunal por três crimes

A decisão judicial surge na sequência de uma participação movida pelos antigos jogadores do Vitória Pedro Mendes, Fernando Meira e Nuno Assis, ao mesmo tempo proprietários da empresa MNM, que gere a carreira de jogadores. 

O caso remonta a declarações proferidas por Manuel Pinto Brasil, enquanto candidato à presidência do Vitória, em plena campanha eleitoral a 29 de Março de 2012. Nessa altura, numa sessão de campanha, o candidato, que acabaria derrotado nas urnas por Júlio Mendes, chamou a Pedro Mendes e Nuno Assis "um bando de trafulhas", que "têm de sair depressa" do Vitória.

Depois da acusação, Pinto Brasil mostrou documentos que dizia provarem a constituição de uma empresa de que são sócios Pedro Mendes, Nuno Assis e Fernando Meira. Uma sociedade que estaria a negociar passes de jogadores. 

Manuel Pinto Brasil disse mesmo que se fosse eleito iria proibir Pedro Mendes e Nuno Assis de entrar nas instalações do Vitória. “Esse bando de trafulhas, de traidores, tem de sair depressa. Comigo nunca mais entram no clube”, disse Pinto Brasil, que acusou os dois jogadores, sócios de Fernando Meira, de estarem a ser pagos pelo Vitória “para serem olheiros em campo”.

Estas declarações mereceram um processo em tribunal, por parte de Mendes, Assis e Meira, tendo agora o juiz do Tribunal de Guimarães pronunciado Pinto Brasil por três crimes, o que significa que o caso vai ser mesmo julgado.