Pleno do Conselho de Disciplina confirma pena dois jogos à porta fechada decretada ao Vitória

O pleno do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol confirmou hoje o castigo de dois jogos à porta fechada aplicado ao Vitória, devido aos incidentes ocorridos frente ao Sp. Braga B. O Vitória ainda pode voltar a recorrer.
O Vitória tinha recorrido da decisão tomada sumariamente pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que, além da interdição do Estádio D. Afonso Henriques tinha imposto a multa de 10.200 euros, agora estabelecida em 7.650 euros. 

De acordo com o comunicado, o Conselho de Disciplina decidiu “deferir parcialmente o recurso apresentado”, por “alteração da qualificação dos factos”, reenquadrando-os no n.º 1 do artigo 174.º do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) – sobre os “Invasões e distúrbios colectivos com reflexo grave no jogo” – e não no 178.º - acerca do “Arremesso perigoso de objectos com reflexo grave no jogo”. 

“Pela punição da ora recorrente [a SAD do Vitória] com a sanção de dois jogos à porta fechada e acessoriamente com a sanção de multa de 7.650 euros, reequacionada em função de critérios de proporcionalidade, atenta a alteração da moldura sancionatória acessória mais favorável ao recorrente”, conclui o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. 

O castigo de dois jogos à porta fechada no Estádio D. Afonso Henriques será cumprido pelas equipas registadas pela SAD vitoriana, a principal e a B, mas a decisão do pleno do Conselho de Disciplina ainda é passível de recurso para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. 

O próximo jogo marcado para o Estádio D. Afonso Henriques vai opor a formação B ao Desportivo das Aves, no domingo, relativa à 37ª jornada da Segunda Liga. No fim-de-semana seguinte, o Vitória recebe o Paços de Ferreira, na 27ª jornada da Liga.

Recorde-se que a 24 de Fevereiro, o encontro entre as equipas B do Vitória e do Sp. Braga, da 29.ª jornada da Segunda Liga, foi suspenso aos oito minutos pelo árbitro portuense Hugo Pacheco, devido a actos de violência entre adeptos das duas formações, no Estádio D. Afonso Henriques. 


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