PSP destaca 130 efectivos para o dérbi Braga - Vitória

O Braga-Vitória de amanhã vai ter 130 efectivos da Polícia de Segurança Pública, um "número normal" para um jogo de risco elevado.
"Vamos ter cerca de 130 efectivos policiais para o estádio, cidade e para acompanhar os adeptos organizados do Vitória, que estimamos em cerca de 500, e que serão monitorizados pela PSP desde a saída de Guimarães", explicou, esta sexta-feira, à agência Lusa o subintendente Daniel Ramos, do Comando Distrital da PSP de Braga.
Trata-se de um "número normal para este tipo de jogos de risco elevado", explicou a mesma fonte.

No último jogo em casa, diante do Paços de Ferreira, o Braga prescindiu de policiamento e verificaram-se incidentes com os adeptos da casa, mas para o dérbi minhoto os responsáveis bracarenses não quiseram arriscar e solicitaram a colaboração da PSP.

Daniel Ramos disse que ainda não tem a noção exata do número de adeptos que vêm de Guimarães. "Das claques organizadas sabemos que virão cerca de 500, mas atendendo também às promoções existentes, nomeadamente em hipermercados [que dão bilhetes na compra de determinados produtos], deverão vir muitos mais", disse.

O subintendente apelou "a um comportamento cívico de todos os adeptos", assegurando que "a PSP vai fazer tudo para garantir a segurança das pessoas e para que o futebol seja uma festa", mas notando que "quando as pessoas não querem não é fácil prevenir tudo".

O responsável disse ainda ter conhecimento, "pelos jornais", que o vice-presidente do Vitória, Armando Marques, vai ver o jogo entre os adeptos vitorianos, deslocando-se para Braga num dos autocarros fretados para o efeito.

Explicou ainda que o encerramento da passagem para a bancada nascente, por trás do ecrã gigante, tem que ver com o tipo de jogo e com a estrutura do Estádio Municipal de Braga. 

"Quando há jogos grandes, na maioria das vezes, há arremesso de objetos, como pedras ou isqueiros, e nesse setor não estão só adeptos das equipas adversárias, estão também elementos da PSP, da Cruz Vermelha ou bombeiros, que já por mais do que uma vez foram atingidos", revelou.

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