ELEIÇÕES DO VITÓRIA: Evolução do passivo com números comprovados por duas auditorias
A demissão da Direcção de Emílio Macedo da Silva trouxe novamente à discussão os valores do passivo do Vitória.Os últimos números oficiais, apresentados em Assembleia Geral pela Direcção demissionária, apontam para um passivo corrente de 15 milhões, 117 mil euros. Números que o Conselho Fiscal, segundo actualização que diz ter feito e que divulgou em comunicado divulgado na última segunda-feira, apontam agora para um défice que já pode ultrapassar os 19 milhões de euros.
Na imprensa, o antigo presidente Pimenta Machado já veio passar a mensagem que deixou dívidas no valor de 2,5 milhões de euros. Números que são desmentidos por duas auditorias externas, realizadas por duas empresas conceituadas, a Delloite e a BDO.
Quando chegou à presidência do Vitória, Vítor Magalhães encomendou uma auditoria à gestão de Pimenta Machado. Em Dezembro de 2004, a Deloitte anunciava um passivo no valor de 8 milhões, 744 mil euros. Anos mais tarde, a Direcção de Emílio Macedo da Silva apresentou dados de uma nova auditoria, realizada pela BDO, que compreendia as contas do clube desde 2002 a Junho de 2007. Esse estudo revelou que aquando da mudança da Direcção, o passivo era de 8 milhões, 784 mil euros.
Recorde-se que o antigo presidente da Direcção do Vitória, Pimenta Machado, além de ter deixado um passivo superior a 8 milhões de euros teve ainda de pagar 90 mil euros ao clube, depois de ter sido condenado pelas Varas de Competência Mista do Tribunal Guimarães, a ressarcir o Vitória em 68 mil euros, mais juros, valor do clube que o Tribunal considerou que o antigo dirigente se apropriou indevidamente.
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