João Cardoso espera notícias de Emílio Macedo da Silva, mas admite cenário de eleições antecipadas

João Cardoso admite um cenário de eleições antecipadas. Em entrevista à Rádio Santiago, o presidente da Assembleia Geral garante que Emílio Macedo da Silva não lhe comunicou a intenção de apresentar a demissão, apesar de ainda não ter encontrado a solução para o plano de reestruturação financeira.
O presidente da Direcção anunciara que até 31 de Janeiro iria dar a conhecer aos sócios a solução para a crise financeira que o clube atravessa, o que não aconteceu. Por isso, hoje, na imprensa, já se especula sobre um cenário de eleições antecipadas. Uma medida que João Cardoso entende que pode ser uma solução, apesar de nada indicar, diz, para já esse cenário. O presidente da Assembleia Geral afirma que os sócios terão a última palavra num hipotético cenário de eleições antecipadas.


REUNIÃO PARA DISCUTIR O FUTURO DO VITÓRIA

João Cardoso pretende reunir amanhã de manhã, ou então na segunda-feira, com Emílio Macedo da Silva para em conjunto tomarem uma decisão sobre a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária. Concluído o prazo para Emílio Macedo da Silva apresentar o plano de reestruturação financeira, o presidente da Assembleia Geral solicitou uma reunião ao presidente da Direcção para esta quarta-feira. Contudo, por motivos de agenda, o encontro apenas terá lugar amanhã de manhã ou o mais tardar na segunda-feira.
Na reunião, João Cardoso quer acertar a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária. Na próxima terça-feira, o representante máximo dos sócios do Vitória pretende apresentar os pontos que serão discutidos nessa Assembleia. Tudo depende das notícias que Emílio Macedo da Silva tiver para lhe dar.


PRESIDENTE EM LISBOA AINDA NÃO DESISTIU DE FUNDO ESTRANGEIRO

Esta quarta-feira, Emílio Macedo viajou, bem cedo, para Lisboa a fim de fazer um último forcing no sentido de encontrar uma solução financeira para o Vitória. O presidente do clube ainda não desistiu dos seus propósitos, apesar das contrariedades que tem sentido. 

Sem soluções financeiras à vista, agudiza-se a crise no seio do clube. O plantel profissional já não recebe há dois meses e no dia 8 deste mês vence o terceiro mês. A partir daí, os jogadores terão argumentos para pedir a rescisão de contrato com justa causa. 
A crise financeira estende-se às modalidades amadoras. Há jogadores da equipa de basquetebol, por exemplo Paulo Cunha e Cláudio Fonseca, que esta temporada ainda não receberam qualquer vencimento. O mesmo acontece com o treinador Fernando Sá. Na secção de voleibol o cenário é muito parecido, com os salários em atraso a causarem mal-estar no plantel.
Os funcionários do Vitória também têm vencimentos em atraso. Uma situação que se arrasta desde os últimos meses do ano passado.


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