Aumento do IVA nos bilhetes não se reflecte nas contas do Vitória

O Vitória estima sofrer poucas perdas com o aumento do IVA dos bilhetes de futebol de 6 para 23 por cento, por ser quase "tradição" a venda em grande quantidade de ingressos anuais, isentos de imposto.
O vice-presidente do clube para a área financeira, Luciano Baltar, revelou à agência Lusa que para esta época foram vendidos 15.664 lugares cativos, o que representa um encaixe não tributável em mais de metade da lotação do Estádio D. Afonso Henriques (30 mil). “Já analisámos esse tema em recente reunião de Direcção e, em princípio, vamos suportar esse ónus (aumento do IVA) nos bilhetes. De resto, uma grande parte dos nossos adeptos tem já o lugar garantido pela compra da cadeira anual”, explicou Luciano Baltar.
Para lá do número expressivo de bilhetes anuais já vendidos, o Vitória, como todos os outros clubes, conta com a vantagem adicional de a venda de cativos ser equiparada ao arrendamento de imóveis, estando por isso isenta de IVA.



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